28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC16f - Sexualidade, Juventude e IST/Aids |
28219 - EDUCAÇÃO SEXUAL E REPRODUTIVA COM ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO SOCIAL E EPIDEMIOLÓGICO GRAZIELA BARBOSA FREITAS - UFF, DONIZETE VAGO DAHER - UFF, VERA MARIA SABÓIA - UFF, MAGDA GUIMARÃES DE ARAUJO FARIA - UERJ, FABIANA FERREIRA KOOPMANS - UERJ, FABIANA RODRIGUES BALBINO - UFF, HERMES CANDIDO DE PAULA - UFF, MARIANA RAMOS GUIMARÃES - UFF, MARIA FERNANDA MUNIZ FERRARI - UFF, JULIANE DE MACEDO ANTUNES - UFF
Apresentação/Introdução A adolescência é entendida como a fase da vida permeada por muitas mudanças, desafios, vivências e expectativas sociais diversas. Discutir a sexualidade na adolescência tem sido um desafio. O objeto desse estudo é o Diagnóstico Social e Epidemiológico do território estudado e da população de adolescentes de 12 a 18 anos. A pesquisa se deu no período de setembro de 2017 a Fevereiro de 2018
Objetivos Analisar o diagnóstico social que permeia o território de um bairro da periferia de Paraíba do Sul - RJ
Discutir os dados epidemiológicos atrelados á saúde sexual e reprodutiva de adolescentes do município de Paraíba do Sul - RJ
Metodologia Pesquisa quanti-qualitativa do tipo pesquisa-ação participativa em saúde (PaPs), que apresenta a análise das duas primeiras etapas do modelo Precede-Proceed. Foram considerados e analisados os dados sociais e epidemiológicos fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde e pela Escola, extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB) no e-SUS de cadastros e acompanhamentos familiares e individuais das Unidades de Saúde da Família e das fichas cadastrais da Escola. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense, sob o número CAAE 68462017.5.0000.5243 em 21 de Agosto de 2017 com o número do parecer: 2.230.992.
Resultados O panorama dos indicadores sociais aponta para um município de 41.084 pessoas, com renda média de R$ 545,00. O IDH é de 0,702 e a incidência de pobreza e desigualdade social é de 30,83%. Os indicadores de saúde nos bairros de periferia onde se deu a pesquisa apontam para uma população de 6.061 pessoas com prevalência de 14,47% de adolescentes de 10 a 19 anos, 17,54% de gestação da adolescência e incidência de DST como sífilis em gestante, sífilis adquirida, candidíase e gardnerella. As ações de educação em saúde com a temática saúde sexual e reprodutiva são realizadas em pouca intensidade pelas Equipes da Estratégia Saúde da Família de Paraíba do Sul - RJ, conforme os dados do SISAB.
Conclusões/Considerações O planejamento das ações de educação em saúde para adolescentes precisa levar em consideração suas percepções acerca de saúde. O conhecimento do território, das condições de sociais e de saúde, de acesso aos serviços e da cultura são considerações prévias para o desenho das ações entre profissionais de saúde e adolescentes. Recomendam-se estudos que pensem práticas educativas a partir das condições sócio-culturais e epidemiológicas
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