28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16f - Sexualidade, Juventude e IST/Aids |
27586 - CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES SOBRE A CONTAMINAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
FRANCISCA ALANNY - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, JOÃO VICTOR LIRA DOURADO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, MARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, MACIEL MAX RIOS VASCONCELOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, FRANCISCO ANTONIO CARNEIRO ARAÚJO - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA, BRUNO FROTA CAVALCANTE - SECRETARIA DE SAÚDE SOBRAL-CE, HERMÍNIA MARIA SOUSA DA PONTE - CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA
Apresentação/Introdução
A adolescência é um período marcado por mudanças biopsicossociais, atrelado a descobertas das próprias limitações e anseios por novos acontecimentos. Nesta fase a sexualidade encontra-se em afloramento, projetando o indivíduo a um maior grau de vulnerabilidade.
Objetivos
Descrever o conhecimento de adolescentes escolares sobre comportamentos de riscos para contaminação às Infecções Sexualmente Transmissíveis
Metodologia
Estudo exploratório, com abordagem qualitativa, que objetiva descrever o conhecimento de alunos de uma escola pública estadual em Sobral-CE sobre o tema. O desenvolvimento deste estudo se deu em novembro de 2017 com 19 adolescentes de ambos os sexos de idade entre 10 a 19 anos matriculados no primeiro e segundo ano do ensino médio. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento composto por perguntas fechadas sobre o perfil sociodemográfico e econômico e perguntas abertas pertinentes ao objetivo do estudo. A pesquisa tem parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Superior de Teologia Aplicada, nº 2.213.615, CAAE: 71199017.1.0000.8133
Resultados
Ao analisar as falas dos adolescentes, selecionou-se as informações e percebeu-se que, de modo geral, os adolescentes possuem conhecimento sobre fatores de risco para IST’s, porém de modo limitado. Um número expressivo de escolares associa o sexo inseguro ao não uso da camisinha, diversidade e higiene de parceiros sexuais, demonstrando pouco conhecimento sobre as patologias e as diversas formas de contágio. Em relação à diferença de conhecimento entre os gêneros sobre a temática, não percebeu-se discrepância.
Conclusões/Considerações
Os resultados obtidos mostraram haver deficiência no conhecimento sobre os comportamentos de risco para IST's entre os adolescentes, demonstrando à necessidade de múltiplas intervenções educativas no âmbito escolar, e para além dele, visando empoderar a população adolescente de conhecimentos necessários a adoção de práticas sexuais seguras.
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