28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC16f - Sexualidade, Juventude e IST/Aids |
22530 - AÇÕES DE RUA COM ADOLESCENTES E JOVENS: PRÁTICAS E POSSIBILIDADES NA EXTENSÃO POPULAR EM SAÚDE E PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ JHONATAN JHOBBER SANTANA - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, HAYDA ALVES - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, PAULA MARTINS SIRELLI - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, ANA PAULA BARBOSA SOBRAL - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, ANDREA DE ARAÚJO VIANA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIO DAS OSTRAS, RJ, IRMA DA SILVA BRITO - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA, PORTUGAL, LIDIA SANTOS SOARES - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, NILDA MARTINS SIRELLI - FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA, MACAÉ, RJ, ALINE PAIVA FERREIRA - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ, MARIA CLARA MÜLLER FERNANDES COUTINHO DA SILVA - UFF - RIO DAS OSTRAS, RJ
Período de Realização Abril a Dezembro de 2017
Objeto da Experiência Desenvolvimento de práticas de pesquisa-ação participativa em saúde (PaPS) via extensão universitária com adolescentes e jovens
Objetivos Realizar diagnóstico de saúde com adolescentes e jovens para subsidiar práticas de educação popular em saúde (EPS) no em torno dos temas: gravidez, gênero e sexualidade
Avaliar participativamente necessidades, prioridades e desejos deste grupo eno que tange à promoção da saúde e aos projetos de vida
Metodologia - Processo de PaPS, com a mobilização de adolescentes e jovens universitários, trabalhadores da rede local de saúde, além de integrantes do projeto de extensão “(Des)embarazo: extensão popular em saúde e prevenção da gravidez na adoelscência”
- Entrevista semi-estruturada (par-a-par) com 118 adolescentes e jovens nas imediações do cenário da intervenção – Escola Municipal Profa. América Abdalla, Rio das Ostras, RJ
- Análise descritiva de informações com o softwafe Epi Info 4.3.
Resultados Os entrevistados tinham de 11-23 anos (media=14 anos), 68% negros, 52% mulheres, 60% em defasagem escolar. Sobre as condições de vida e saúde, verificou-se relatos de experiências de violência física, bullying e violência intrafamiliar, comumentemente naturalizadas. Na vivência da sexualidade, os serviços de saúde não se constituem referência de cuidado.Os projetos de vida se materializam no matrimônio com filhos, casa própria e emprego.
Análise Crítica A prevenção da gravidez não deve ocupar o foco no debate com adolescentes e jovens sobre saúde como ocorre em abordagens trandicionais, sendo mais produtivo um debate sobre sexualidade segura, prazerosa e responsável, e projetos de vida. As vulnerabilidades dos contextos de vida limitam os desejos, as oportunidades e os espaços de fala. A rua, a escola e as mídias sociais devem ser tomados como espaços possíveis para práticas de saúde, para além do espaço institucional dos serviços.
Conclusões e/ou Recomendações As abordagens de prevenção à gravidez na adolescência devem alcançar determinantes sociais amplos e impulsionar um diálogo sobre o corpo como modo de produção social. Assim, envolve um debate crítico no entorno das condições de vida e saúde em que pese aspectos de gênero, direitos sociais, violência, bem como, desafios para vislumbrar projetos de vida.
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