27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16c - Saúde Sexual e Reprodutiva |
28121 - “A SEGURANÇA QUE EU QUERIA, ELA ME DEU”: EXPECTATIVAS E EXPERIÊNCIAS DE MULHERES EM RELAÇÃO À PRÁTICA DE ACOMPANHANTE DE LIVRE ESCOLHA DURANTE O PARTO
ALICE PARENTES DA SILVA SANTOS - FACULDADE PITÁGORAS, ZENI CARVALHO LAMY - UFMA, LAURA LAMAS MARTINS GONÇALVES - UFMA, MARIA EDUARDA KOSER - UFMA, CLARICE MARIA RIBEIRO DE PAULA GOMES - UFMA, POLLIANA CAROLINA DA SILVA SOUZA - UFMA, RENATA CAROLINE DE SOUSA MOREIRA - UFMA
Apresentação/Introdução
As práticas humanizadas de parto e nascimento são baseadas em evidências científicas e buscam promover intervenções benéficas e evitar intervenções desnecessárias. Umas das práticas preconizadas é o direito ao acompanhante presente durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto, o que proporciona segurança e conforto. Apesar disso existem entraves para a efetivação deste direito.
Objetivos
Conhecer desejos, expectativas e experiências de mulheres sobre a presença do acompanhante no momento do parto.
Metodologia
Pesquisa Qualitativa realizada em hospital de ensino de uma capital da região nordeste, no período de maio a junho de 2016, com grávidas em pré-natal de risco habitual, maiores de 19 anos e com mais de 29 semanas de idade gestacional. Foram excluídas da pesquisa mulheres com diagnóstico de transtornos mentais, dificuldade de comunicação e/ou diagnóstico de malformação. As técnicas de coleta foram entrevistas estruturadas e semiestruturadas, gravadas, no pré-natal, para conhecer os desejos e expectativas e no puerpério para conhecer as experiências, com um total de 12 mulheres. Realizada análise de conteúdo na modalidade temática.
Resultados
Ter o companheiro como acompanhante no momento do parto foi desejo de 11 mulheres. No entanto, não era expectativa, porque desconheciam esse direito, informado apenas no momento da internação. Todas tiveram um acompanhante de livre escolha, mas apenas 2 eram os companheiros, a maioria era suas mães ou outras mulheres da família. Como função do acompanhante as mulheres destacaram a comunicação com a equipe de profissionais, acompanhar o bebê durante a realização de procedimentos, levar notícias sobre o estado de saúde e fornecer apoio.
Conclusões/Considerações
Apesar de o direito ao acompanhante ser uma prática garantida por lei desde 2005, sua plena implantação ainda apresenta desafios. As consultas de pré-natal não se constituem como espaço de informações e de construção de um plano de parto que atenda aos desejos das mulheres.
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