Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO16e - Gênero e cuidado II

24791 - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A RELAÇÃO DE CUIDADO COM AS PROSTITUTAS
BRUNA SORENSEN - URI/FW, ELIANE CADONÁ - URI/FW


Apresentação/Introdução
O presente trabalho resulta de uma pesquisa realizada como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Psicologia. Nele, discutimos qual é o espaço ocupado pelas prostitutas no Serviço Único de Saúde (SUS), por meio da percepção de profissionais da rede pública de saúde, atentando para a relação que se estabelece entre a oferta e a procura pelos cuidados à saúde delas.


Objetivos
Compreender o espaço ocupado pelas prostitutas no Sistema Único de Saúde, investigando se e de que forma essas mulheres procuram por atendimento, quais as situações que levam à procura e como são articuladas as políticas públicas para esse público.


Metodologia
O estudo  é de natureza qualitativa e descritiva. Parte dele consistiu na entrevista de 15 profissionais (enfermeiro/a, médico/a e dentista) das cinco Estratégias de Saúde da Família (ESFs) do perímetro urbano de um município do norte do Estado do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados ocorreu durante a pesquisa de campo, em entrevistas individuais, gravadas com o consentimento do/a entrevistado/a, mediante assinatura do TCLE e, posteriormente transcritas. A análise dos dados foi feita com base na Análise de Discurso, proposta por Mary Jane Spink e as discussões se apoiaram nas perspectivas adotadas pelo Construcionismo Social, pela Saúde Coletiva e pelos Estudos de Gênero.


Resultados
Por meio deste estudo, identificamos o quanto as concepções sócio-históricas que envolvem a prostituição, caracterizadas pelo preconceito e julgamento, atrelam-se aos sentidos e práticas de cuidado que dispensamos hoje e dizem, sobretudo, da adoção da concepção de saúde enquanto ausência de doença que se voltam, fundamentalmente, à prevenção e ao cuidado de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Percebemos que, embora seja realizado um trabalho em rede voltado para este público, as prostitutas ainda ocupam um lugar de invisibilidade frente às propostas e espaços de cuidado.


Conclusões/Considerações
Diante dessas questões, por meio deste estudo, pretendemos olhar para essas práticas, de modo a pensar formas de cuidado que contemplem a singularidade e a história de vida dessas mulheres e que permitam transformações delas e nossas, em prol de uma sociedade que respeite e dê visibilidade a essas pessoas.

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