Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO16d - Saúde Sexual e Reprodutiva II

26102 - OUVINDO MULHERES: USO DE CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SUZANA KALCKMANN - INSTITUTO DE SAÚDE, TANIA LAGO - SANTA CASA DE SÃO PAULO E INSTITUTO DE SAÚDE, MARIA CECILIA GOI PORTO ALVES - INSTITUTO DE SAÚDE, MARIA MERCEDES LOUREIRO ESCUDER - INSTITUTO DE SAÚDE


Apresentação/Introdução
No Brasil, o uso de pílulas orais de levonorgestrel (1,50mg) no pós coito, conhecida como contracepção de emergência (CE), foi incluído nas ações de Planejamento Familiar em 1996 e sua comercialização foi autorizada pela ANVISA em 1998. Foi incluída na lista de medicamentos do Ministério da Saúde, RENAME. Teoricamente está disponível na atenção básica do SUS.


Objetivos
Descrever a prevalência e a motivação para uso da contracepção de emergência entre as mulheres sexualmente ativas do município de São Paulo (MSP). Identificar as fontes de obtenção do insumo.


Metodologia
A presente análise considerou 3409 mulheres sexualmente ativas e que tiveram alguma relação heterossexual na vida. São participantes do estudo Ouvindo Mulheres, realizado no município de São Paulo, no período 2015-2016. Trata-se de um inquérito domiciliar de base populacional com amostragem probabilística. Foram entrevistadas 3985 mulheres com idade entre 15 a 44 anos, residentes nos 3081 domicílios selecionados, que assinaram consentimento informado.


Resultados
No total, 97,8% ouviram falar em CE, 50,5% a usaram alguma vez na vida. Observou-se associação estatisticamente significante entre idade e uso CE:15 a 19 anos 59,9%, 20 a 29 anos 66,8% e 30 a 44 anos 39,2% usaram respectivamente (p=0,00). A maioria disse ter usado a primeira vez por ter conhecimento próprio ou obtido na mídia (55%), 17% por indicação de amigas, 13,7% pelo parceiro sexual e o SUS orientou 3,4%. Entrevistadas com menor nível de escolaridade usaram menos CE: 32,3%, entre as com Fundamental incompleto e 53,2% entre as com escolaridade maior (p=0,00). A maioria obteve a contracepção de emergência em farmácias (96,0%; sendo 94,8% sem receita), o SUS foi citado como provedor por 1,5%.


Conclusões/Considerações
O uso da contracepção de emergência é alto no município, principalmente entre as jovens e entre as com maior escolaridade. Os encargo/custos dos insumos dessa contracepção permanecem no âmbito particular das mulheres que adquirem CE diretamente nas farmácias comerciais; os serviços de saúde, especialmente SUS tornam o acesso burocrático e difícil (sem acesso), impedindo o exercício desse direito.

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