Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO16d - Saúde Sexual e Reprodutiva II

24553 - OUVINDO MULHERES: INQUÉRITO DOMICILIAR SOBRE PRÁTICAS CONTRACEPTIVAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
TANIA LAGO - SANTA CASA DE SÃO PAULO E INSTITUTO DE SAÚDE, SUZANA KALCKMANN - INSTITUTO DE SAÚDE, JULIA OLSEN - INSTITUTO DE SAÚDE, MARIA CECILIA GOI PORTO ALVES - INSTITUTO DE SAÚDE, REGINA MARIA BARBOSA - NEPO/UNICAMP, MARIA MERCEDES ESCUDER - INSTITUTO DE SAÚDE


Apresentação/Introdução
No Brasil, é alta a prática de contracepção com leque restrito de opções. A principal fonte de obtenção de insumos é a farmácia. Na última década, foram implementadas estratégias para ampliar o acesso: pílulas e injetáveis incluídos no Programa Farmácia Popular, Governo Federal distribuiu insumos diretamente a municípios e DIU e cirúrgicos incluídos no rol de procedimentos de Planos de Saúde.


Objetivos
Descrever a prevalência dos métodos contraceptivos adotados pelas mulheres segundo estado marital e o papel do SUS como fonte de obtenção dos métodos no município de São Paulo (MSP).


Metodologia
Foi realizado um inquérito domiciliar de base populacional, em 2015, com amostragem probabilística. Entrevistadas 3985 mulheres na faixa etária de 15 a 44 anos, residentes nos 3081 domicílios selecionados do município de São Paulo, que concordaram em participar e assinaram o consentimento informado. A presente análise considerou as mulheres expostas ao risco de gravidez (sexualmente ativas, relação nos últimos 12 meses e não grávidas) segundo estar morando com parceiro (unidas) ou não (não unidas).


Resultados
No total 85% faziam uso de anticoncepção, 86,7% das unidas e 81,6% das não unidas. A pílula e o condom masculino foram os métodos mais utilizados entre as unidas (27,2% e 16,7%) e não unidas (26,9% e 22,6%); o uso associado de pílula e condom foi mais frequente entre as não unidas (12,9%) enquanto nas unidas foi 6,5%. Os métodos cirúrgicos tiveram maior adesão entre as unidas: laqueadura (9,4%) e vasectomia (9,2%), do que entre as não unidas foi 4,2% e 1,0%. A fonte de insumos foi predominantemente particular, apenas 29% disseram ter conseguido o contraceptivo no SUS ou “programa farmácia popular”. Os Planos de Saúde não foram referidos como fonte de método.


Conclusões/Considerações
O uso de contraceptivos é alto no MSP para mulheres unidas e não unidas. O mix de contraceptivos encontrado difere do verificado no país anteriormente, com aumento do uso de pílula e condom masculino, redução de laqueadura tubária e aumento da vasectomia. Os encargo/custos dos insumos da contracepção permanecem no âmbito particular das mulheres.

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