29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27k - Envelhecimento e Cuidado em Saúde |
23933 - A AUTOPERCEPÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA NO MUNICÍPIO DE IPU, CEARÁ MARIA MICHELLE BISPO CAVALCANTE - UNINTA, DAWID FREITAS DE ABREU - UNINTA, ALDECIRA UCHOA MONTEIRO RANGEL - UNINTA, MARIA GEICILENE BRAGA DE SOUSA - UNINTA, DANIELLE DÁVILLA SIQUEIRA - UNINTA, HERMINIA MARIA SOUSA DA PONTE - UNINTA, ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE - UNINTA, AMELIA ROMANA ALMEIDA TORRES - UNINTA, FCO AIRTON RANGEL FILHO - UNINTA, FRANCISCA ALLANY A ROCHA - UNINTA
Apresentação/Introdução O fenômeno do envelhecimento populacional trouxe significativo aumento de doenças crônico degenerativas,que influenciam na qualidade de vida (QV)dos sujeitos, A própria autopercepção da QV que reverbera sobremaneira na saúde de coletivos merece importância, uma vez que tal fenômeno é um potencializador de saúde ou de sua ausência, evidenciando à necessidade deste conhecimento, entre os idosos.
Objetivos Conhecer a autopercepção de qualidade de vida dos idosos, além de descrever seu perfil demográfico.
Metodologia Estudo exploratório, descritivo, ocorrido em 2017, com abordagem quantitativa, que trabalhou com 28 idosos do município de Ipu, CE. Salienta-se que teve parecer de número 2.339.156 aprovado. Os dados quantitativos foram analisados a partir de análise estatística simples do tipo descritiva, que permitiu uma melhor compreensão dos resultados permeados pela leitura dos gráficos e tabelas do Microsoft Office Excel 2010, considerando a distribuição de frequências.
Resultados Os idosos estudados apresentaram uma idade média de 71 anos, com predominância da população feminina com 72,3%, dados que corroboram com outras pesquisas nacionais e refletem a distribuição entre os sexos nesta faixa etária. A maioria da população pesquisada é viúva (38,8%) com renda de até um salário mínimo para 55,6% o que, muitas vezes, ressoa em dificuldades de alimentação, saúde e lazer. Quanto a auto percepção da QV, 83,3% relatou está satisfeita com a própria história de vida e 68% enfatizou o acesso aos serviços de saúde como bons ou ótimos. Lima (2015) encontrou um percentual ainda mais alto (91%) considerando a satisfação com a própria vida desta população.
Conclusões/Considerações A autopercepção da QV dos idosos reverbera sobremaneira no processo de adoecimento físico e mental, tornando-se ferramenta importante para subsidiar gestores da saúde na implementação de ações. A satisfação ou frustração consigo mesmo é capaz de levar o indivíduo a somatização de doenças que interrompem a autonomia e independência dos sujeitos, aumentando os custos com a saúde e trazendo à luz uma complexa realidade social
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