Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC27j - Práticas contraceptivas, gravidez e parto e situações de vulnerabilização

24686 - USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS EM MULHERES BRASILEIRAS EM IDADE REPRODUTIVA SEGUNDO CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (PNS) 2013.
RAQUEL ELIAS TRINDADE - UFMG, THAYANE FRAGA DE PAULA - UFMG, MARIANA SANTOS FELISBINO-MENDES - UFMG


Apresentação/Introdução
Mais da metade das gestações no Brasil não são planejadas. Fatores como a falta de informação, baixo empoderamento da mulher e falta de acesso, contribuem para uma escolha inadequada do método. O Sistema Único de Saúde deve viabilizar orientação sobre os meios de anticoncepção, visando uma livre escolha esclarecida conforme assegura a lei do planejamento familiar.


Objetivos
Estimar a prevalência de utilização dos métodos contraceptivos pelas mulheres brasileiras em idade reprodutiva segundo características sociodemográficas.


Metodologia
Estudo transversal que analisou dados de mulheres em idade reprodutiva (18-49 anos) participantes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Estimou-se prevalência com intervalos de 95% de confiança (IC95%) para as 15.777 mulheres que relataram não desejar engravidar e tiveram respostas válidas para as categorias analisadas. As prevalências também foram estimadas segundo faixa etária e região. Foram excluídas 602 mulheres que estavam grávidas e 1274 que responderam querer ou não se incomodar em engravidar. Utilizou-se teste qui-quadrado de Pearson para diferenças estatísticas.


Resultados
Das mulheres estudadas, 8,8% relatam não usar nenhum método contraceptivo; 23,6% referem método cirúrgico; 36,8% usaram hormônios; 13,1% camisinhas; 8,9% dupla proteção, 1,7% DIU, 7,1% outros métodos. Mulheres na faixa etária de 35-49 anos apresentaram maiores prevalências de utilização de método cirúrgico quando comparadas às mais jovens. Em troca, mulheres com idade entre 18-24 anos apresentam maiores prevalências de não utilização de métodos e de utilização de métodos hormonais, camisinha e dupla proteção. As mulheres da região Sul apresentaram maiores prevalências de uso de métodos hormonais, enquanto as do Nordeste e Centro-Oeste apresentaram maiores prevalências de métodos cirúrgicos.


Conclusões/Considerações
O estudo evidenciou maior utilização de métodos hormonais e dupla proteção para faixa etária de 18-24 anos e cirúrgico para mulheres entre 35-49 anos. Também observou-se diferenças significativas entre o uso de métodos segundo região, podendo demonstrar possíveis iniquidades em relação ao planejamento reprodutivo das mulheres brasileiras.

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