Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC27j - Práticas contraceptivas, gravidez e parto e situações de vulnerabilização

22482 - GESTAÇÃO EM IDADE AVANÇADA E ACONSELHAMENTO GENÉTICO: UM ESTUDO EM TORNO DAS CONCEPÇÕES DE RISCO
POLYANA LOUREIRO MARTINS - UFRJ, RACHEL AISENGART MENEZES - UFRJ


Apresentação/Introdução
As inovações científicas em torno do estudo de cromossomos humanos, que surgiram a partir da segunda metade do século XX, consolidaram a inserção da genética na assistência em saúde, no que tange ao diagnóstico pré-natal. A associação entre idade materna e síndromes genéticas, proposta por pesquisadores da biomedicina, produziu determinações sobre risco a gestantes após determinada idade.


Objetivos
Identificar as concepções de risco presentes no que é denominado pela biomedicina como gestação em idade avançada, em manuais dirigidos a profissionais de saúde das especialidades médicas: Genética e Obstetrícia.


Metodologia
O método escolhido foi pesquisa documental em manuais médicos brasileiros e estrangeiros. O uso de documentos como fonte de pesquisa amplia o entendimento do objeto, que demanda contextualização histórica e sociocultural. A pesquisa foi empreendida em quatro manuais de obstetrícia e três manuais de genética, considerados referências básicas por profissionais especialistas, no período de junho a dezembro de 2017.


Resultados
Nos manuais de obstetrícia, 35 anos é indicada como faixa etária de risco para gestação de feto com doenças genéticas. Essa informação influencia as indicações para diagnóstico pré-natal. O manual “Rezende Obstetrícia” considera a idade materna avançada um fator de risco que independe de condições externas. O norte-americano Williams Obstetrics insere fatores socioeconômicos, acesso aos serviços de saúde e condições físicas da mulher na discussão sobre classificação de risco. Nos manuais de genética a idade materna não é considerada um fator de risco por si só. Os protocolos de rastreio sérico e ultrassonográfico são avaliados como mais relevantes para a classificação de risco.


Conclusões/Considerações
O uso do conhecimento biomédico para otimização da vida integra o campo da biopolítica contemporânea. A intervenção médica prévia em nome do “tratamento” do risco compõe a dinâmica das consultas de acompanhamento pré-natal e de aconselhamento genético, com orientações sobre a gestão de riscos. Cada especialidade médica determina seus padrões de risco reprodutivos, nos quais o fator etário pode ou não ser considerado como elemento central.

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