29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27i - Puericultura e promoção da saúde infanto-juvenil |
23796 - GESTÃO DO CUIDADO EM PUERICULTURA: UM ENFOQUE NOS REGISTROS DE ATENDIMENTOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE ROSÂNGELA DURSO PERILLO - FCMMG, RACHEL DA SILVA SANTOS - FCMMG, SHIRLEY PEREIRA DE ALMEIDA - FCMMG, MICHELLE LACERDA AZEVEDO - FCMMG, LORENA CAMPOS DE OLIVEIRA - FCMMG, ISABELA MIE TAKESHITA - FCMMG, LEILA DE FÁTIMA SANTOS - FCMMG
Apresentação/Introdução No contexto da Atenção Primária da Saúde a puericultura é fundamental para identificar vulnerabilidades e promover cuidado qualificado, garantindo intervenção precoce quando necessário. A gestão do cuidado é considerada o momento de encontro entre equipe e usuário permitindo a verificação de inadequações nas práticas, objetivando o alcance de mudanças no processo de trabalho e melhores resultados.
Objetivos Analisar os atendimentos de puericultura de crianças de 0 a 12 meses de idade em uma Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte.
Metodologia Trata-se de um estudo descritivo transversal. Foi desenvolvido através de pesquisas em prontuários físico e eletrônico (SIGSAÚDE) de crianças de 0 a 12 meses de idade no período de abril a maio de 2017. A identificação das crianças foi realizada no sistema, no cadastro das equipes e dos ACS. Os registros avaliados foram: medidas antropométricas, reflexos, consulta do 5º dia, vacinação, orientação de aleitamento materno e alimentação, prescrição de complexo vitamínico e sulfato ferroso, teste do Pezinho, Triagem Auditiva, busca ativa de faltosos e realização de grupos operativos. Os dados foram organizados em planilha do Excel e apresentados em frequência absoluta e relativa.
Resultados Das crianças cadastradas, 84,5% foram atendidas na unidade. Destes atendimentos, apenas 62,9% foram registados como consultas de puericultura. O profissional que mais realizou os atendimentos foi a pediatra da manhã (92,8%). Não há registro de realização de grupos operativos, da Triagem Auditiva e da busca de faltosos. Observou-se poucos registros de atendimentos dos enfermeiros (2,2%). As principais fragilidades detectadas foram à falha na captação precoce do RN, baixa realização da consulta do 5º dia e baixa realização das sete consultas preconizadas no protocolo. A Equipe Vermelha foi a que alcançou maior cobertura de registro dos atendimentos totalizando 95,2% das crianças cadastradas.
Conclusões/Considerações A pesquisa possibilitou a percepção da falha no cumprimento do Protocolo e nos registros. Acredita-se que o estudo servirá como base para gestor e profissionais conhecerem as fraquezas e fortalezas do atendimento. É necessário sensibilizar os profissionais no sentido de registrar todos os atendimentos realizados e cumprir o protocolo, bem como promover discussões nas equipes para aumentar o envolvimento de todos no cumprimento do protocolo.
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