28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27h - Promoção da Saúde e Envelhecimento Ativo |
25024 - FATORES DETERMINANTES DA FUNCIONALIDADE DE IDOSOS ADSCRITOS À ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DANIELE SIRINEU PEREIRA - UNIFAL-MG, LORRANE BRUNELLE MOREIRA - UNIFAL-MG, SARA SOUZA LIMA - UNIFAL-MG, ANA EMÍLIA DE CASTRO FONSECA - UNIFAL-MG, FLÁVIA ALEXANDRA SILVEIRA DE FREITAS - UNIFAL-MG, LAISE SANTOS XAVIER - UNIFAL-MG, DAYANE DE OLIVEIRA ESTEVAM - UNIFAL-MG, GRACIELE GUIMARÃES PITELLI AROUCA - UNIFAL-MG, SILVIA LANZIOTTI AZEVEDO DA SILVA - UNIFAL-MG
Apresentação/Introdução O envelhecimento acarreta diminuição da capacidade de adaptação do organismo à eventos estressores, predispondo o idoso a perdas funcionais. A capacidade funcional é um aspecto chave na abordagem da pessoa idosa, sendo fundamental a investigação dos fatores a ela relacionados, visando a manutenção da sua independência, especialmente na Atenção Primária à Saúde.
Objetivos O objetivo do estudo foi investigar a prevalência de declínio da capacidade funcional e seus determinantes em idosos adscritos à Estratégia Saúde da Família, no município de Alfenas-MG.
Metodologia Trata-se de estudo observacional, transversal, de base populacional, com 406 idosos (70,49 anos ± 6,77). A capacidade funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB); os fatores determinantes foram avaliados por um questionário estruturado incluindo aspectos sociodemográficos (idade, sexo, estado civil, escolaridade), econômicos (renda familiar), clínicos (doenças associadas, medicamentos, auto percepção de saúde, dor, depressão), hábitos de vida (tabagismo, álcool, atividade física) e físicos (circunferência de cintura, força de preensão manual, perfil inflamatório – sTNFR1, IL-8 e adipocinas). Regressão linear múltipla foi usada para as análises, considerando p<0,05.
Resultados A amostra foi predominantemente do sexo feminino, apresentou baixa escolaridade, inativos fisicamente, com sobrepeso e alto risco cardiovascular. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (77,1%), diabetes mellitus (39,9%) e osteoartrite (31,8%). A prevalência de declínio funcional foi de 57,6%. Os fatores determinantes da capacidade funcional identificados pelo modelo de regressão foram: elevadas concentrações plasmáticas de sTNFR1, baixa força de preensão palmar, idade, sexo feminino, número de medicamentos e sintomas depressivos (R2= 0,302; R2 ajustado = 0,292; p<0,05).
Conclusões/Considerações Idade mais avançada, sexo feminino, maior número de medicamentos usados, sintomas depressivos, menor força de preensão manual e elevadas concentrações plasmáticas de sTNFR1 foram associados a pior capacidade funcional em idosos da comunidade. Os resultados indicaram a necessidade de estratégias preventivas, especialmente na Atenção Primária, que visem a abordagem desses fatores para manutenção funcional dessa população.
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