Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC27g - Mulheres em suas fases de vida e perspectivas em saúde

26991 - PRINCIPAIS QUEIXAS NEUROLÓGICAS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
MARIANNE MAIA DUTRA BALSELLS - UFC, ADMAN CÂMARA SOARES - UFC, KARÍZIA VILANOVA ANDRADE - UFC, JANÁSSIA GONDIM MONTEIRO - UFC, PATRÍCIA SILVA NUNES - UFC, ESCOLÁSTICA REJANE FERREIRA MOURA - UFC, PRISCILA DE SOUZA AQUINO - UFC, CAMILA ALMEIDA NEVES DE OLIVEIRA - UFC


Apresentação/Introdução
O reconhecimento dos primeiros sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo com um quadro de acidente vascular cerebral é fundamental para a determinação dos cuidados iniciais. Estes, realizados precocemente, auxiliam na prevenção de complicações e déficits neurológicos irreversíveis. O acompanhamento do quadro neurológico ao longo do tempo contribui para o manejo na reabilitação.


Objetivos
Identificar as principais queixas neurológicas relatadas por mulheres após acidente vascular cerebral ao longo de três meses.


Metodologia
Estudo transversal realizado em três hospitais públicos do município de Fortaleza, Estado do Ceará, entre os meses de outubro de 2015 a outubro de 2016. A população envolveu mulheres em idade fértil (15-49 anos) internadas nos referidos hospitais em diferentes unidades com diagnóstico de AVC. A amostra foi composta por 105 mulheres. Na coleta de dados, o prontuário foi consultado para a confirmação do diagnóstico e, em seguida, avaliou-se as queixas neurológicas presentes nas participantes no momento da avaliação inicial. Após três meses, as mulheres foram contatadas por meio de ligação telefônica, sendo questionada a permanência das queixas inicias.


Resultados
As principais queixas neurológicas identificadas na avaliação inicial foram os déficits neurológicos motor (64-61,0%) e de alteração da fala (59 -56,2%), seguidos de cefaléia (57-54,3%) e alteração de sensibilidade (34-32,4%). O nível de consciência alterado foi um sinal que acometeu, inicialmente, 18 (17,1%) jovens. Ao longo do tempo, houve redução considerável desses percentuais, em que os déficits motor (43- 41%) e de alteração da fala (19-18,1%) permaneceram sendo os mais prevalentes, seguidos da alteração da sensibilidade (14-13,3%). A cefaléia, por sua vez, foi registrada em apenas 4 (3,8%) usuárias enquanto não houve registro de alterações do nível de consciência.


Conclusões/Considerações
Mesmo com redução considerável dos déficits que levam ao comprometimento neurológico das participantes desta pesquisa, observou-se que as alterações motoras e de fala acarretam em grande impacto para a vida das mulheres após sofrerem um acidente vascular cerebral. Isto reforça a relevância em identificar precocemente o quadro clínico inicial, acompanhando-o e buscando estratégias de reabilitação eficazes.

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