27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC27d - Envelhecimento e Gênero |
24227 - POLIFARMÁCIA EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
JULIANA FERNANDES CABRAL - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, ARIANE DOMINGAS DA CONCEIÇÃO LIMA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, AGEO MÁRIO CÂNDIDO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT) - CAMPUS CUIABÁ, JULIANA BENEVENUTO REIS - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, FABIANO SOUZA DO NASCIMENTO - UNIVAG
Apresentação/Introdução
A polimedicação é considerada um problema de saúde pública, para fins do estudo foi considerada polifarmácia como o uso de cinco ou mais medicamentos de forma contínua (CARVALHO et al., 2012), embora alguns estudos utilizem diferentes conceitos, outros não especificam o número de fármacos, utilizando o termo polifarmácia para o uso concomitante de múltiplos fármacos (PEREIRA, 2017).
Objetivos
Analisar o perfil dos idosos que fazem uso da polifarmácia.
Metodologia
Estudo transversal, realizado no município de Várzea Grande, Mato Grosso, com 377 idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família residentes na zona urbana e foram excluídos idosos com qualquer tipo de distúrbio psiquiátrico, deficiência mental, sequela grave de Acidente Vascular Encefálico. Para avaliação da polifarmácia perguntou-se ao idoso quantos medicamentos utilizava continuamente. Os dados foram analisados através da estatística descritiva, utilizando-se o programa Epi-Info versão 7.0.
Resultados
Observa-se a prevalência de uso de polifarmácia de 24%, que reflete a média nacional. Os idosos que fazem o uso da polifarmácia são em sua maioria mulheres (69%), com idade 60 a 69 anos (60%), que estudaram apenas o ensino fundamental incompleto (54%), com renda maior que meio salário mínimo (66%) e que vivem acompanhados (90%). No presente estudo obteve-se como perfil de saúde da pessoa idosa que faz o uso da polifarmácia, idoso com auto avaliação da saúde regular (41,4%) e ruim (21%), independente para atividades de vida diária e atividade instrumental de vida diária, sem sintomas depressivos sem risco de desnutrição e com índice de Comorbidade 3 ou 4.
Conclusões/Considerações
Observou-se que a polifarmácia é comum entre os idosos atendidos nas estratégias saúde da família do município de Várzea Grande - MT, a prevalência está dentro da média nacional, com perfil e determinantes de uso semelhante a outros municípios brasileiros. O uso da polifarmácia é aumentado pelas comorbidades, além disso, provavelmente pela facilidade ao acesso às farmácias da rede básica e populares.
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