27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27b - Gestação e Maternidade: Saberes, cuidado e práticas |
21514 - VACINAÇÃO GESTACIONAL: (DES) CONHECIMENTO DE MULHERES KÁTIA DA SILVA ROCHA - UFPEL, MARILU CORREA SOARES - UFPEL, DIANA CECAGNO - UFPEL, JULIANE PORTELLA RIBERIRO - UFPEL, BRUNA MADRUGA PIRES - UFPEL, ROSANI MANFRIM MUNIZ - UFPEL, KAMILA DIAS GONÇALVES - UFPEL, SUSANA CECAGNO - UFPEL, ANA PAULA DE LIMA ESCOBAL - UFPEL
Apresentação/Introdução No trabalho em sala de vacina é fundamental a realização de orientações dos usuários do SUS, como ferramenta da educação em saúde sobre vacinação com vistas à mudança de comportamento dos usuários e ampliação do entendimento desta prática de saúde, enfatizando a manutenção do esquema vacinal atualizado e estimulando a promoção da saúde.
Objetivos Relatar o conhecimento das mulheres quanto a vacinação gestacional.
Metodologia Estudo descritivo, com abordagem qualitativa e coleta de dados por meio de entrevista semi-estruturada. Realizada no município de Sinop/MT. As participantes da pesquisa foram 24 mulheres, mães de crianças até um ano de idade, que receberam alguma dose de vacina do calendário vacinal da gestante e da criança preconizado pelo PNI/MS. O presente estudo trabalhou na perspectiva saturação teórica dos dados, que é amplamente utilizado em pesquisas qualitativas na saúde. Foi mantido anomimato das mulher pela utilização dos pseudônimos M1 a M24. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal de Pelotas, com Parecer nº 1.892.576 e CAAE 63197416.9.0000.5317.
Resultados Evidencia-se nos depoimentos das participantes da pesquisa a conduta de imposição por parte dos profissionais de saúde no que diz respeito as ações e calendário de vacinação. Algumas participantes apontam para uma ideia de que as vacinas realizadas na gestação protegem apenas a gestante. A conduta dos profissionais de saúde que ainda resistem em orientar o esquema vacinal preconizado pelo PNI, tornando evidente a fragilidade nas informações sobre as vacinas neste período. Sendo assim, pode-se afirmar que as mulheres participantes do estudo detêm um conhecimento superficial em relação as vacinas realizadas no período gestacional e o grau de proteção para si e para o bebê.
Conclusões/Considerações Na maioria dos depoimentos das mulheres, a fragilidade no protagonismo relacionado a busca de informações sobre a temática vacinação. As mulheres aparentam uma passividade e recebem as orientações dos profissionais de saúde sem expressarem questionamento ou dúvidas. Por outro lado, entende-se que não pode ser atribuído apenas ao profissional de saúde a responsabilidade quanto a fragilidade no entendimento das mulheres.
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