27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27a - Protagonismo e promoção de saúde |
22890 - PROTAGONISMO INFANTOJUVENIL NO BAIRRO BELVEDERE/DIVINÓPOLIS-MG ANDRÉ AMORIM MARTINS - UEMG, LUISA APARECIDA COSTA - UEMG
Período de Realização maio a dezembro de 2017 (texto atual). Prática extencionista realizada desde 2015.
Objeto da Experiência Público infanto-juvenil de 11 a 16 anos com atuação na Unidade Básica de Saúde do Bairro Belvedere, município de Divinópolis em Minas Gerais
Objetivos Desenvolver processos de subjetivação no público alvo infanto-juvenil para a realização das intervenções providas pela cidade, pela UEMG Divinópolis e possibilitar a ampliação do campo de observação desses sujeitos através do reconhecimento dos seus direitos e deveres.
Metodologia Formou-se uma demanda de jovens entre 11 e 16 anos com as atividades realizadas na UBS semanalmente e pactuadas com a gestão local. Os encontros duram cerca de uma hora. São realizadas dinâmicas, rodas de conversa, intervenções informativas e multidisciplinares, voltadas para a promoção do protagonismo infanto-juvenil. Temas como: auto-cuidado, saúde, sexualidade e possibilidades de futuro foram explorados para promover o conhecimento e a emancipação desses jovens frente essas esferas.
Resultados Realizaram-se 24 encontros com dinâmicas de apresentação e de identificação com o grupo; rodas de conversa sobre sexualidade e identidade de gênero, uso de álcool e drogas, violência contra a mulher e futuras profissões. Juntamente com as profissionais da Enfermagem da unidade, foram feitas intervenções sobre vacinação, gravidez na adolescência, aborto, doenças sexualmente transmissíveis e auto cuidado, em conformidade com a Caderneta do (a) Adolescente, elaborada pelo Ministério da Saúde.
Análise Crítica Produzir sujeitos passa pelo processo de democratização, sendo este sendo feito a partir da abertura de espaços para o diálogo. Problema que identificamos como presente nas nossas investigações pois as situações intersetoriais (escola, UBS, religião) lidam com este público com muito distanciamento e em alguns casos, limitando acesso integral a estes equipamentos. Assim, a perspectiva de projetos de vida fica limitado a perpetuação das condições sócioeconomicas que já possuem.
Conclusões e/ou Recomendações É importante destacar que esta população infanto-juvenil está sendo colocada entre importantes ferramentas públicas, e é certo que a Unidade Básica de Saúde tem se tornado um espaço de referência para esses adolescentes, aproximando a saúde desta população.O que torna a UBS como um espaço para produzir saúde infanto-juvenil na sua radicalidade – potencializando a formação deste coletivo em sujeitos de direitos e deveres.
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