Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO27h - Adolescendo com desafios na e para saúde

25387 - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS ADOLESCENTES BRASILEIROS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR 2009, 2012 E 2015.
MARIANA SANTOS FELISBINO MENDES - UFMG, THAYANE FRAGA DE PAULA - UFMG, ÍSIS ELOAH MACHADO - UFMG, MARYANE OLIVEIRA CAMPOS - DEPARTAMENTO GERAL DE VIGILÂNCIA DE DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG


Apresentação/Introdução
A saúde sexual e reprodutiva de adolescentes tem enfrentado alguns entraves. Jovens têm uma significativa carga de doença relacionada à gravidez não planejada, infecções sexualmente transmissíveis (IST), dentre outros. Alguns fatores como a falta de informação acerca de sua saúde, o difícil acesso a contracepção, baixa renda, contribuem para persistência desses problemas entre os adolescentes.


Objetivos
Analisar indicadores de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015, comparando-os aos de 2009 e 2012.


Metodologia
Estudo transversal que analisou dados de escolares do 9º ano - PeNSE 2015, 2012 e 2009. Estimou-se prevalência com intervalos de 95% de confiança para indicadores de iniciação sexual, uso do preservativo na última relação sexual, ter recebido orientação para gravidez, infecções sexual transmissíveis (IST) e preservativo grátis nas três edições. Prevalências dos indicadores de 2015 foram estimadas segundo sexo, dependência administrativa da escola e região. Utilizou-se teste qui-quadrado de Pearson para diferenças estatísticas. Considerou-se o desenho amostral complexo do inquérito para obter estimativas populacionais, por meio do módulo Survey do Stata versão 14.0.


Resultados
A prevalência de iniciação sexual apresentou queda, de 30,5% em 2009, para 27,5% em 2015, assim como do uso de preservativo, de 75,9% para 66,2%. Notou-se queda da orientação para prevenção de gravidez nas escolas públicas, de 81,1% para 79,3% e preservativo gratuito nas escolas privadas, de 65,4% para 57,3%. Cerca de 30% relataram uso combinado de preservativo e outro método e 19,5% não fizeram uso de método algum. Observou-se que meninos apresentaram maior prevalência de iniciação sexual, número de parceiros e menor uso de preservativo. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram pior desempenho dos indicadores.


Conclusões/Considerações
Evidenciou-se diminuição da iniciação sexual e do uso de preservativo entre jovens, maior vulnerabilidade às IST dos meninos e de gravidez entre as jovens de escolas públicas. A escola é essencial para o repasse dos conteúdos sobre iniciação sexual, uso de preservativos e prevenção, dentre outros, não havendo espaços para retrocessos destes temas por motivo religiosos, ou preconceitos de gênero.

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