Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO27g - Práticas e saberes sobre aleitamento e enfrentamento da mortalidade infantil

24517 - DISTRIBUIÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA OBSTÉTRICA DIRETA NO BRASIL ANTES E APÓS O PACTO PELA SAÚDE
BÁRBARA SUELLEN FONSECA BRAGA - UFRN, HELOÍSA HELENA GOMES LIMA - UFRN, LARISSA MAIA DE SOUZA - UFRN, MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA - UFRN


Apresentação/Introdução
As causas obstétricas diretas da mortalidade materna são consideradas mortes evitáveis, pois estão ligadas à problemas de saúde os quais surgem durante a gravidez e até 42 dias após o parto, devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma sequência de eventos resultantes de qualquer uma dessas situações.


Objetivos
Analisar o efeito do Pacto pela Saúde sobre a mortalidade materna por causas obstétricas diretas no Brasil.


Metodologia
Estudo ecológico composto de dois períodos históricos: 1998 a 2006, e 2007 a 2015, acerca da mortalidade materna obstétrica direta com dados coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS), tendo o Pacto pela Vida como marco para a composição dessas séries históricas. A área do estudo foi todo o território brasileiro, dividido em 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana (RIAU). Para análise exploratória da variável foi utilizado o SIG TerraView versão 4.2.2 por meio da distribuição espacial e calculado o Índice de Moran Global (I) e o Índice de Moran Local. Os resultados foram apresentados por meio de mapas temáticos.


Resultados
No período de 1998 a 2006, as Razões de Mortalidade Materna (RMM) obstétrica direta variaram de 65 a 108,16 mortes/100.000 hab.. Já após a publicação do Pacto pela Saúde ouve uma discreta diminuição desse coeficiente e a sua maior taxa foi de 107,59 mortes/100.000 hab.. O valor estatístico encontrado para I de Moran para ambos os períodos foi de I= 0,349 e I= 0,504, respectivamente, com p-valor= 0,01 para as duas épocas. Houve formação de clusters tipo Alto_Alto em ambos os momentos, principalmente nas regiões norte e nordeste, e clusters tipo Baixo_Baixo nas regiões sul e sudeste.


Conclusões/Considerações
Os resultados evidenciam que os objetivos do Pacto pela Saúde, mesmo promovendo avanços, não foram suficientes para alcançarmos índices de mortalidade materna de países desenvolvidos. Infelizmente, as altas RMM obstétrica direta persistiram nas regiões Norte e Nordeste nos períodos pesquisados confirmando que ainda deve-se criar estratégias eficazes para prevenir a problemática, posto que a grande maioria desses óbitos são passíveis de prevenção.

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