Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO27g - Práticas e saberes sobre aleitamento e enfrentamento da mortalidade infantil

24499 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E FATORES ASSOCIADOS DA MORTALIDADE MATERNA OBSTÉTRICA DIRETA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2007 A 2015
HELOÍSA HELENA GOMES LIMA - UFRN, BÁRBARA SUELLEN FONSECA BRAGA - UFRN, LARISSA MAIA DE SOUZA - UFRN, MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA - UFRN


Apresentação/Introdução
As causas obstétricas diretas da mortalidade materna são consideradas mortes evitáveis, pois são problemas de saúde os quais surgem durante a gravidez e até 42 dias após o parto, devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma sequência de eventos resultantes de qualquer uma dessas situações. Então, esses tipos de causas têm relação com a assistência à saúde materna.


Objetivos
Analisar a mortalidade materna por causas obstétricas diretas no Brasil, de 2007 a 2015, associando a fatores socioeconômicos e relacionados à assistência à saúde materna.


Metodologia
Estudo ecológico com razões de mortalidade materna obstétrica direta no período de 2007 a 2015, no território brasileiro, cujas unidades de análise são as 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana (RIAU). As variáveis independentes usadas foram: o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) e a porcentagem de Nascidos Vivos (NV) com 7 ou mais consultas de pré-natal. Para a análise bivariada foi utilizado o SIG GeoDa, sendo calculado o Índice de Moran Global (I) bivariado. Os resultados foram apresentados por meio de mapas Lisa Cluster Map e de diagramas de dispersão de Moran.


Resultados
É possível observar uma correlação negativa (I de Moran= -0,598), apontando um padrão espacial com regiões que possuem baixa Razão de Mortalidade Materna (RMM) obstétrica direta e alto IDHM, é o caso das regiões sul e sudeste; e altas RMM obstétrica direta e baixo IDHM, como no norte-nordeste. Com relação à porcentagem de NV com 7 ou mais consultas de pré-natal e a RMM obstétrica direta, têm-se uma correlação negativa (I de Moran= -0,619), com formação de clusters com alto percentual de consultas pré-natal e baixa RMM nas regiões sul-sudeste e o oposto nas regiões norte-nordeste.


Conclusões/Considerações
Foi observada forte desigualdade na distribuição da mortalidade materna obstétrica direta no território brasileiro, com maiores taxas nas regiões norte-nordeste e menores na sul-sudeste, as quais podem ser explicadas pelas condições socioeconômicas e de acesso ao serviço.

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