26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO27d - Saúde, Condições de Vida e Envelhecimento |
25504 - AUTO RELATO DE SAÚDE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS COMUNITÁRIOS DANIELE SIRINEU PEREIRA - UNIFAL-MG, ANA EMÍLIA DE CASTRO FONSECA - UNIFAL-MG, LORRANE BRUNELLE MOREIRA - UNIFAL-MG, LAISE SANTOS XAVIER - UNIFAL-MG, DAYANE DE OLIVEIRA ESTEVAM - UNIFAL-MG, GRACIELE GUIMARÃES PITELLI AROUCA - UNIFAL-MG, SARA SOUZA LIMA - UNIFAL-MG, FLÁVIA ALEXANDRA SILVEIRA DE FREITAS - UNIFAL-MG, SILVIA LANZIOTTI AZEVEDO DA SILVA - UNIFAL-MG
Apresentação/Introdução A compreensão da condição de saúde do idoso é importante para a sua abordagem adequada, levando a busca por indicadores simples que possam ser facilmente aplicados na prática clínica. A capacidade funcional (CF) e o auto relato de saúde (AS) são indicadores de saúde e preditores de mortalidade em estudos com idosos em todo mundo. Contudo, a relação entre eles tem sido pouco explorada.
Objetivos O objetivo do estudo foi investigar a relação entre o auto relato de saúde e a capacidade funcional em idosos residentes da comunidade.
Metodologia Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 496 idosos (70,6 ± 6,5 anos) adscritos à Estratégia de Saúde da Família da cidade de Alfenas-MG. O AS foi investigado pela pergunta: "Como sua saúde é de modo geral?", com respostas: "ruim”, “regular” e “boa"; a CF foi avaliada pela velocidade de marcha (VM), em percurso de 4,6 metros em velocidade habitual, e força de preensão palmar (FPP), mensurada pelo dinamômetro de JAMAR®, modelo PC5030JI, sendo os resultados apresentados em quilograma/força (Kgf) como média das três medidas obtidas na mão dominante. Os testes KruskalWalis e Mann Whitney foram usados para comparar a CF entre as categorias de AS (α= 5%).
Resultados Quanto ao AS, 3,6% dos idosos relataram uma AS “ruim”, 43,3% “regular” e 53,1% “boa”. A VM foi de 0,69 m/s (DP=0,3) e a FPP de 24,7 Kgf (DP = 9,1). Houve diferença significativa da CF entre as categorias de APS, para todas as variáveis avaliadas. A análise pos hoc revelou diferença significativa entre as três categorias de APS “ruim”, “regular” e “boa” para as variáveis VM e SPPB. Para a FPP houve diferença significativa entre as categorias “regular” e “boa”; diferença entre “ruim” e “boa” esteve no limite da significância (p = 0,052), não sendo encontrada diferença significativa entre a APS “ruim” e “regular”. Idosos com pior AS apresentaram menores valores e escores nos testes funcionais.
Conclusões/Considerações Na amostra avaliada idosos com pior AS apresentaram menor CF. O uso da AS pelos profissionais de saúde pode oferecer condições para identificação e elaboração de medidas de intervenções precoces direcionadas aos idosos que apresentam uma resposta mais pessimista sobre a AS.
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