29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13ab - Educação, informação e comunicação na universidade e nos serviços |
27329 - A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA COMO MOTE PARA A EDUCAÇÃO PERMANENTE KARINA MORAES BERMUDEZ - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE/NITERÓI-RJ, ELAINE SILVA MIRANDA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, MAYCON TORRES - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE/NITERÓI-RJ, FÁBIA LISBOA DE SOUZA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE/NITERÓI-RJ, FABIANE SORRENTINO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, PEDRO BORGES FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, SILVIA PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Período de Realização Esta experiência fez parte das atividades de um dos grupos do PET GraduaSUS e durou três meses.
Objeto da Experiência O fluxo de notificação das DSTs e a comunicação na rede de atenção à saúde e sua interface com a educação permanente em saúde.
Objetivos Discutir o fluxo de notificação entre as unidades de saúde - hospital de referência e a central de vigilância - como também o processo de comunicação na rede de atenção à saúde de uma cidade de porte médio do estado do Rio de Janeiro na perspectiva do cuidado integral.
Metodologia Atividade realizada pelo grupo composto por preceptores, graduandos e tutores, dividida em três etapas distintas: 1) roda de conversa para discussão da notificação compulsória e possível subnotificação; 2) observação participante com busca nas unidades pelos informantes chaves e protocolos de notificação e, 3) oficina pedagógica com a participação de vinte integrantes do PET GraduaSUS intitulada Nós da Rede. A roda de conversa também foi a metodologia para a avaliação de cada etapa finalizada.
Resultados As 1a e 2a etapas evidenciaram a necessidade de maior difusão do fluxo de notificação na unidade hospitalar e também que a tecitura da rede de cuidados se dá pelos profissionais da própria rede. A 3a destacou problemas na comunicação entre as unidades e entre os atores da rede, além da primordialidade do profissional de saúde se responsabilizar pelo cuidado do indivíduo.
Análise Crítica O título da oficina “Nós da Rede", em referência aos atores e aos entraves, foi oportuno ao despertar interesse para a discussão de responsabilização e de comunicação. Espaços como os da oficina são potentes para o encontro dos profissionais, reflexão do processo de trabalho e discussão de propostas de ações de cuidado integral. Para esta atividade especificamente, o debate da redução do número de subnotificações foi uma reconstrução do papel do profissional de saúde.
Conclusões e/ou Recomendações A aproximação da academia com o serviço produziu discussão dos processos de trabalho o que pode gerar mudanças na práxis. Exige-se assim um exercício de construir uma linguagem comum entre os profissionais para a construção da assistência aos usuários.
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