29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13aa - Educação e formação: estratégias para o cuidado 2 |
25146 - OFICINA DO BEIJO: DISCUTINDO AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO ESPAÇO UNIVERSITÁRIO EM UMA CAPITAL DA REGIÃO NORTE: O LÚDICO COMO NOVO PARA VELHAS QUESTÕES JEANNE LÚCIA GADELHA FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, ADRIANA DIAS DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, DANIELA FERREIRA BORBA CAVALCANTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, STEFANE CHRISTIE FERREIRA DE LIMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, NAÁRA GUIMARÃES BALBINO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, MARCOS HENRIQUE FIGUEIRA DE MELLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, NAIME OLIVEIRA RAMOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, THAMYRIS LUCIMAR PASTORINI GONÇALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, MELISANE REGINA LIMA FERREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA, JAMAIRA DO NASCIMENTO XAVIER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA
Período de Realização Dia 27 de setembro de 2017, no III Seminário de Extensão em Porto Velho-Rondônia
Objeto da Experiência Provocar a reflexão sobre riscos no exercício da sexualidade entre universitários do campus José Ribeiro Filho da Universidade Federal de Rondônia
Objetivos Sensibilizar universitários sobre formas de transmissão e de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST): discutir os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes e jovens por meio do acesso às ações de prevenção (preservativos) promoção (vacinação) e diagnóstico (testes-rápidos).
Metodologia Ocorreu em cinco momentos: 1) acolhimento do grupo com levantamento de expectativas 2) exposições sobre o beijo e sua relação com as IST, 3) epidemiologia, transmissão e desafios do combate às IST; 4) realização de dinâmicas, utilizando álbum seriado sobre IST que permitiu a discussão produtiva em grupos sobre o tema, 5) demonstração sobre preservativos e as barreiras culturais para uso do insumo, 6) importância da vacinação e dos testes-rápidos para prevenção das IST e hepatites virais.
Resultados Participaram da oficina 15 pessoas dentre eles acadêmicos dos cursos de Psicologia, Enfermagem, Ciências Sociais e Direito, além de servidores da universidade. A faixa etária dos participantes foi de 19 a 35 anos com predominância do público feminino. Grande parte relatou que não conhecia algumas IST, não sabiam de suas formas de transmissão e período de incubação. Na demonstração do uso do preservativo feminino, apenas duas mulheres presentes relataram conhece-lo, mas nunca o utilizaram.
Análise Crítica Houve desconhecimento dos participantes sobre formas de transmissão e tratamento das IST e do preservativo feminino, sobretudo das mulheres. Observou-se dificuldade de negociação do preservativo feminino entre as universitárias e pouca intenção de uso nos relacionamentos estáveis. Evidenciaram-se poucas discussões a respeito da saúde sexual no espaço acadêmico e nas mídias em geral, o que compromete o autocuidado e percepção de vulnerabilidade às IST/hepatites virais entre jovens universitários.
Conclusões e/ou Recomendações A experiência mostrou-se efetiva, pois todos os participantes tiveram oportunidades de relatar pessoalidades e sanar dúvidas sobre riscos e autocuidado no exercício da sexualidade de universitários uma vez que persiste tabus e desinformações sobre as IST. Merece reprodução com públicos diversos, pela abordagem lúdica, o que facilita a conscientização sobre a importância das práticas sexuais de forma segura.
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