29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13v - Vivências na graduação: articulando formação e trabalho no SUS 3 |
28003 - A FORMAÇAO PROFISSIONAL EM SAÚDE: DISCUTINDO FRAGILIDADES E POTENCIALIDADES NA PERSPECTIVA DE GRADUANDOS(AS) ENVOLVIDOS(AS) COM O VER-SUS OESTE CATARINENSE CAMILA DERVANOSKI - UFFS, CLÁUDIO CLAUDINO DA SILVA FILHO - UFFS, ELEINE MAESTRI - UFFS, GRACIELA SOARES FONSECA - UFFS, LARISSA HERMES THOMAS TOMBINI - UFFS, CARINE VENDRUSCOLO - UDESC/CEO
Apresentação/Introdução A complexidade que permeia o sistema de saúde brasileiro e os desafios para sua consolidação, demandam de profissionais com formação comprometida e voltada à integralidade e uso de tecnologias para atendimento das reais necessidades em saúde. Para tanto, são necessárias políticas e propostas de formação que aproximem teoria e prática, por meio de um processo de envolvimento e construção coletiva.
Objetivos Elencar fragilidades e potencialidades na formação profissional em saúde para o Sistema Único de Saúde, na perspectiva de graduandos(as) da área envolvidos(as) com o dispositivo VER-SUS (Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde).
Metodologia Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório, de caráter qualitativo. Foram entrevistados 15 estudantes de graduação da área da saúde, matriculados(as) em instituições de ensino superior e que tenham sido viventes, facilitadores(as) e/ou comissão organizadora do VER-SUS no Oeste Catarinense nas edições Inverno 2014, Verão 2015 e/ou Inverno 2015. A coleta dos dados se deu por entrevista, com roteiro semi-estruturado que utilizou como frase disparadora "Fale um pouco sobre as principais potencialidades e fragilidades que você encontrou ou encontra em seu curso de graduação", relacionadas às necessidades de aprendizado. A análise dos dados ocorreu pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultados Coerente à proposta de análise, as expressões-chave dos(as) estudantes remeteram como fragilidades na formação em saúde, o distanciamento entre a teoria e a prática o que impossibilita ao acadêmico a visualização da realidade do cotidiano de trabalho no sistema único de saúde e, a posição de descrédito de alguns/algumas educadores(as) com relação a este sistema de saúde. Como potencialidades foram destacadas questões estruturais, de logística e equipamentos oferecidos pelas instituições de ensino. Novos métodos de ensino e aprimoramento docente para abordagem do "SUS que dá certo" foram apontados como necessários.
Conclusões/Considerações O estudo permitiu aprofundar aspectos de inquietação, como a própria formação profissional. Apesar das iniciativas e dispositivos de integração ensino-serviço para qualificação da formação em saúde, a superficialidade na abordagem dos temas em saúde coletiva, a fragmentação, o tecnicismo e outros que necessitam discussão e resolução, persistem. Muito há que se avançar na estruturação de concepções e ideários para a formação em saúde (coletiva).
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