29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13v - Vivências na graduação: articulando formação e trabalho no SUS 3 |
23488 - VERSUS E PET-SAÚDE/GRADUASUS - VIVÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE FORMAÇÃO E PRÁTICA EM SAÚDE JÉSSICA DA SILVA MARINHO - UFT, LISANDRA LUSTOZA FERRO - UFT, MARYANA ZANON DA SILVA - UFT, MILENA ALVES DE CARVALHO COSTA - FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PALMAS
Período de Realização Fevereiro de 2018.
Objeto da Experiência Relatar a troca de impressões, opiniões e concepções sobre a formação profissional e vivência no SUS em Palmas-TO.
Objetivos Apresentar o registro sobre as reflexões acerca da educação em saúde na perspectiva do discente, preceptor e tutor do PET, a partir da vivência oferecida pelo VERSUS, tendo em vista a formação em saúde e a prática profissional, realizado pela Liga Acadêmica de Educação em Saúde - LAES.
Metodologia Relato a partir de falas e reflexões geradas na roda de conversa Integração ensino-serviço-comunidade: vivências, realidades e formação em saúde, ocorrida dia 06 de fevereiro. 09 estudantes, viventes, comissão organizadora e facilitadores, falaram sobre o impacto do VERSUS para formação em saúde. Integrantes do PET também apontaram suas impressões, opiniões e concepções sobre o tema. Falas e apontamentos foram registrados pela LAES.
Resultados “A faculdade apresenta a prática no estágio, mas a vivência possibilita ver além da técnica”; “A fala de vocês serve para que possamos refletir sobre nossas práticas”; “Quem são os que se encontram à margem? Como combater essa iniquidade?”. Trabalho multiprofissional e interdisciplinar, olhar holístico, reconhecer os DSS e reconhecer as limitações das formações profissional. Principal reflexão: o usuário é protagonista do fazer saúde, os profissionais, mediadores.
Análise Crítica As reflexões possibilitaram ver a necessidade de promover mudanças na formação de futuros profissionais da saúde, como a realização de vivências antes do estágio profissional, a revisão de conteúdos e disciplinas, mais próximas da realidade prática. A educação em saúde, métodos, práticas, estratégias, deve promover a formação crítica. Vivenciar o SUS, integrar o ensino o serviço e comunidade contribui para desconstruir e reconstruir conceitos, ampliando a visão e possibilidades de atuação.
Conclusões e/ou Recomendações A imersão no SUS não são visitas técnicas: trata-se do reconhecimento e aproximação do sistema e da população. Deve ser valorizada e promovida como parte da formação obrigatória. Promover capacidade técnica, crítica-reflexiva para atuação no SUS e a superação do modelo hegemônico deve ser o papel dos cursos. Programas como VERSUS e PET têm papel fundamental para ampliação da capacidade crítica de estudantes, professores e profissionais do SUS.
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