29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13v - Vivências na graduação: articulando formação e trabalho no SUS 3 |
23107 - UERJ RESISTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA SOBRE O PERÍODO DE CRISE DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO JOÃO ROBERTO CAVALCANTE - UERJ, ANA KAROLINA TAVARES - UERJ, ERIKA DOS SANTOS - UERJ, FERNANDA RODRIGUES - UERJ, LETÍCIA ROCHA PEREIRA - UERJ, LUCIANE STOCHERO - UERJ, MAYARA MONTEIRO AULER - UERJ, RACHEL SARMEIRO - UERJ, RAYCAUAN SILVA BENTHROLDO - UERJ, VANESSA DE MELO FERREIRA - UERJ, ARTHUR PATE - FIOCRUZ
Período de Realização Este relato de experiência compreende o período de março a dezembro de 2017.
Objeto da Experiência Participar das ações e atividades de resistência desenvolvidas em resposta à crise das universidades públicas.
Objetivos Descrever as ações e atividades de resistência desenvolvidas pelo corpo social do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) no ano de 2017.
Metodologia Durante o ano de 2017, foram realizadas atividades e ações de mobilização como: seminários, aulas públicas, assembleias semanais e manifestações, com o objetivo de debater e encaminhar ações de mobilização e manutenção das atividades da universidade. Para as aulas públicas foram convidados pesquisadores de diversas áreas de conhecimento. A comunicação das atividades de greve e de defesa da universidade foi realizada através de mídias sociais e grupos de e-mails.
Resultados A partir dessas atividades foram debatidos os impactos econômicos, políticos e acadêmicos da crise das universidades públicas, bem como impactos sociais na vida de discentes, docentes e técnicos da instituição. Estudantes, funcionários e a população se envolveram em massa durante dois momentos de mobilização, que foram respectivamente: Abraço na UERJ e a Marcha em defesa das universidades. As manifestações desenvolvidas desencadearam cobertura de mídia nacional e atenção da população para UERJ.
Análise Crítica O período de crise impactou no decorrer de atividades acadêmicas da pós-graduação, no entanto as atividades desenvolvidas pelo corpo social do IMS/UERJ possibilitaram a troca de conhecimentos e produções científica entre as áreas da saúde coletiva. O atual momento de crise das universidades públicas trouxe uma nova reflexão para o campo, de modo que disciplinas de áreas como epidemiologia, planejamento e ciências sociais tornaram-se transdisciplinares e conectadas entre si.
Conclusões e/ou Recomendações É necessário ampliar o debate sobre o ensino da saúde coletiva no contexto de crise e encaminhar ações e atividades de resistência durante esse período. Debater sobre a crise e o impacto dela no processo saúde e doença da população é importante e deve ser incentivado em outras universidades que passam pela mesma situação. Serão realizados no IMS/UERJ, em 2018, o Seminário Estratégico e o Pré-Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (XII Abrascão).
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