28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13r - Educação e formação: estratégias para o cuidado 1 |
21689 - FORMAÇÃO DE AGENTE MULTIPLICADOR PARA DESENVOLVER AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS ENTRE REEDUCANDAS DE UMA PENITENCIÁRIA. CELENE APARECIDA FERRARI AUDI - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., AMANDA MANDATO ANACLETO. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA), CARLA FERNANDA CEZARINO. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., CAROLINE GODOI SABADINI. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., GUILHERME ALCÂNTRA TORRES. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA), NATÁLIA DOS SANTOS FERREIRA. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., TALIA CAROLINE VILLANOVA - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., MARIANA MARTINS DA SILVA. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA)., MARUSKA DO RÓCIO NEUFERT FERNANDES. - UNIFAJ (CENTRO UNIVERISTÁRIO DE JAGUARIÚNA).
Período de Realização Fevereiro a dezembro do ano de 2017.
Objeto da Experiência Sensibilizar alunos de graduação em enfermagem e nutrição para as condições de vida e saúde das reeducandas de uma Penitenciária Feminina.
Objetivos Implantar programa de agente multiplicador de ações em saúde em penitenciária feminina.
Capacitar reeducandas para desenvolverem ações de promoção da saúde e prevenção das doenças nos pavilhões que estão reclusas.
Sensibilizar alunos de graduação em relação às condições de vida e saúde de populações reclusas.
Metodologia Os alunos e docente reuniram com a responsável pelo setor saúde da penitenciária discutem o projeto. Visitas nos quatro pavilhões escolha de 10 participantes para serem agentes multiplicadores. Realização da 1ª oficina no pequeno grupo com, reeducandas, apresentando os objetivos, momento em que os temas de interesse foram levantados. As oficinas aconteciam quinzenalmente abordando assunto que foi levantado pela necessidade das reeducandas. Esta capacitação com duração 40 horas em cada semestre.
Resultados Realizado 10 oficinas no pequeno grupo. Os temas hipertensão, epilepsia, ISTs, AIDS, hepatite, gestação, exame de VDRL, teste rápido sífilis e HIV foram abordados e multiplicados nos pavilhões. Foram entregues panfletos, cartazes com referência ao tema para que fossem discutidos com as outras reeducandas. Estavam na penitenciária em torno de 1000 mulheres que foram orientadas. Realizado teste rápido sífilis e HIV em 400 reeducandas resultados entregues no dia os positivos encaminhados.
Análise Crítica Embora a penitenciária faça parte de um território em que o Sistema Único de Saúde teria que atuar, a população encarcerada é pouco reconhecida, neste município. A inserção de alunos de graduação nas penitenciárias, além da realização de ações de saúde necessárias para a melhoria da qualidade de vida e de saúde das reeducandas, modifica a percepção dos alunos em relação a essas populações. É um campo de atividades teórico/prática e os alunos vivenciam situações diferenciadas.
Conclusões e/ou Recomendações Embora seja alta a rotatividade das participantes, avaliação feita pelas reeducandas, foi positiva uma vez que ocorreu mudança de atitudes na relação entre elas, por exemplo, o não compartilhamento dos instrumentos para realização de unhas e tatuagem. O interesse no aprendizado significativo foi verificado tanto nas reeducandas quanto nos alunos. As IES devem aproveitar as penitenciárias para desenvolver seus projetos de ensino-aprendizagem.
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