28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13n - Experiências dialógicas nos teritórios, serviços e na formação em saúde 1 |
27743 - RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A FORMAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA: DEBATE SOBRE OS IMPASSES E DESAFIOS PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE ALICE ANDRADE SILVA - UNICAMP, ANDRÉ GIGLIO BUENO - UNICAMP, FLÁVIA LIPARINI PEREIRA - UNICAMP, GIZELIA QUADRADO - UNICAMP
Período de Realização O seminário sobre Impasses e desafios do SUS: Vigilância em Saúde ocorreu nos dias 15 e 26 de junho.
Objeto da Experiência As vivências na disciplina “Políticas Públicas e Planejamento em Saúde: Elementos Teóricos e Introdutórios (PPGSC – UNICAMP).
Objetivos Temos como objetivo nesse relato de experiência compartilhar quais os desafios e impasses da vigilância em saúde e a contribuição para a formação do profissional em saúde coletiva. Compartilhar reflexões construídas em sala de aula e apresentadas no seminário.
Metodologia Formamos um grupo multidisciplinar: 2 psicólogas, 1 nutricionista e 1 médico. Organizamos o seminário em 3 etapas: aproximação com a temática (leitura da bibliografia obrigatória da disciplina e coleta de informações nos formatos de vídeos, artigos e capítulos de livro); construção de eixos problemáticos e possíveis soluções (utilizamos três encontros, total de 6h00); e a apresentação do seminário (20 min. para exposição/15 min. para discussão).
Resultados Distribuímos os principais impasses da vigilância em saúde em 5 eixos: fragmentação, desafios metodológicos, georeferenciamento, território e globalização. Destacamos a importância da construção de projetos por áreas afins, da transversalização das ações de vigilância no SUS, da prevenção das violências raciais, de gênero, da saúde do trabalhador, da notificação, do monitoramento contínuo, da não aleatoriedade da distribuição espacial das doenças e debatemos sobre o movimento anti-vacina.
Análise Crítica Dada a densidade das questões, consideramos que o espaço formativo precisa articular diferentes saberes para construir práticas efetivas de produção de saúde. Nessa experiência, percebemos que as nossas práticas profissionais são construídas no limiar entre os valores morais, éticos e as evidências científicas. Como não fazer da vigilância uma ferramenta de controle e considerar a singularidade dos sujeitos nos processos de saúde-doença? O movimento anti-vacina suscitou esse debate.
Conclusões e/ou Recomendações Os espaços de formação em saúde coletiva possibilitam articular diferentes saberes e práticas profissionais. Incluir a discussão sobre os impasses e desafios do SUS quanto à vigilância em saúde nos espaços de educação permanente, seja na sala de aula ou nos serviços de saúde, é uma estratégia capaz de interferir nas práticas, pautando o cuidado nas evidências científicas, na promoção, na ética dos encontros e respeito às singularidades.
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