28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13k - Residências profissionais e multiprofissionais: o desafio de formar para o SUS 1 |
23900 - O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL COM ÊNFASE EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA – FMUSP: RELATO DE EXPERIÊNCIA ANA LUCIA MARINHO MARQUES - FMUSP, ELISABETE FERREIRA MÂNGIA - FMUSP, ANIARA NASCIMENTO CORRÊA SANTOS - IEP - HSL, MELISSA TIEKO MURAMOTO - FMUSP, HELTON ALVES DE LIMA - FMUSP, ISABEL FERREIRA BERNARDES - IPQ-HCFMUSP, JOSÉ GILBERTO PRATES - IPQ - HCFMUSP, LÍVIA BUSTAMANTE VAN WIJK - IPQ - HCFMUSP, LEON DE SOUZA LOBO GARCIA - IPQ - HCFMUSP, MARIANA VERPA SANCHES - FMUSP
Período de Realização A experiência em curso foi iniciada em março de 2013 e recebe 8 residentes multiprofissionais ao ano.
Objeto da Experiência Educação e formação interprofissional especializada em saúde mental, álcool e outras drogas, no âmbito dos serviços do SUS.
Objetivos Descrever e analisar a experiência do processo de implantação e desenvolvimento do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental com ênfase em Dependência Química, dos Departamentos de Psiquiatria e de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP.
Metodologia O Projeto Político-Pedagógico do Programa adota a perspectiva da formação para o Trabalho Interprofissional Colaborativo. Está alinhado com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental e desenvolve atividades na Rede de Atenção Psicossocial de São Paulo. Apoiado nos referenciais da Aprendizagem Significativa e da Problematização, estimula a reflexão crítica sobre os desafios profissionais e utiliza-se do Portfólio Reflexivo como instrumento de acompanhamento do processo de aprendizagem.
Resultados O desenvolvimento das atividades teórico-práticas tem possibilitado aos residentes a imersão em realidades complexas, o reconhecimento da centralidade das necessidades dos usuários na formulação de projetos terapêuticos singularizados, a ampliação do olhar para o cotidiano territorializado e o repensar da prática a partir do reconhecimento dos determinantes sociais das condições de saúde, do acesso da população aos serviços e da autonomia dos sujeitos em seus singulares modos de viver a vida.
Análise Crítica Pouco desenvolvida nos currículos universitários das profissões de saúde, a educação interprofissional colaborativa se constitui como eixo orientador dos programas indutores do Ministério da Saúde. A experiência do Programa tem obtido resultados positivos em relação aos seus objetivos e às necessidades formativas identificadas pelos residentes, em especial aquelas ligadas ao trabalho em equipe e às competências voltadas para a atenção psicossocial no campo do cuidado em Álcool e Drogas.
Conclusões e/ou Recomendações Com a Política de Educação Permanente, o SUS assume seu papel como orientador da formação em saúde e identifica-se como fundamental que os processos formativos se desenrolem em cenários práticos, a partir do Trabalho. Nesse contexto, e a partir da experiência apresentada, consideramos como estratégia potente para formação interprofissional em saúde e para a qualificação das práticas no SUS o desenvolvimento de Programas de Residência Multiprofissional.
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