27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13i - Práticas de ensino em saúde 3 |
28943 - A GRADUAÇÃO DE SAÚDE COLETIVA E AS ATIVIDADES INTEGRADAS (ENSINO E SERVIÇO) NO IESC/UFRJ: FORMAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO E INSERÇÃO DO SANITARISTA NO SUS DO RIO DE JANEIRO TATIANA - IESC/ UFRJ, MARIA DE LOURDES CAVALCANTTI - IESC/ UFRJ, GERUSA GIBSON - IESC/UFRJ, JACKELINE LOBATO - IESC/UFRJ, BEATRIZ FÁTIMA ALVES OLIVEIRA - IESC/ UFRJ
Período de Realização Processo desenvolvido a partir de 2016 da mudança da gestão do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva.
Objeto da Experiência Campos de prática dos graduandos de Saúde Coletiva da UFRJ e as mudanças realizadas a partir da parceria com a SMS Rio de Janeiro.
Objetivos Descrever o processo de mudança dos campos de prática - Atividades Integradas e Estágio dos Graduandos de Saúde Coletiva, as possibilidades de inserção e os desafios postos ao sanitarista hoje na Gestão do SUS Municipal e Estadual do Rio de Janeiro.
Metodologia Descrição da mudança das disciplinas Atividades Integradas de Saúde Coletiva (AISC). Estas são disciplinas práticas ofertadas nos 8 períodos desta Graduação. Desde 2016, com a parceria da Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS/RJ, iniciamos inserção dos alunos nas Divisões e Serviços de Vigilância em Saúde (DVS/ SVS). A demanda da Gestão era de apoio a Descentralização da Vigilância junto as Clínicas da Família. Essa primeira mudança de prática e inserção dos alunos abriu outros campos.
Resultados A criação desses espaços permitiu aproximação da Universidade - Professores e Alunos - dos desafios da Gestão Municipal, assim como compreensão da inserção e colaboração do Sanitarista. Os alunos passaram nessas disciplinas a conhecer o SUS do território sob Coordenação da Área de Planejamento da CAP 3.1 (ASIC 1). Adentraram a Gestão das Clínicas de Famílias, dos enfrentamentos da Gestão do Cuidado e da construção da Rede (AISC 3) e da descentralização da Vigilância em Saúde (AISC 6).
Análise Crítica Para isso os professores se organizaram de modo a acompanhar os desafios do campo, criando grupos de trabalho temáticos. O Instituto junto a Graduação (e a Residência) aumentou sua capacidade de reflexão e proposição. Há reconhecimento da importância do trabalho do Sanitarista, com CAP abrindo espaço para atuação destes no NASF. Além de outros espaços que demandam como o Ministério e Defensoria Púbica do Estado. A Vigilância ainda é um desafio de compreende-la como Modelo de Atenção.
Conclusões e/ou Recomendações A Graduação através da inserção dos alunos nos campos de prática convoca o IESC e seus professores a um trabalho de formação e pesquisa junto aos alunos implicado com os desafios de se fazer o SUS em meio as disputas presentes na atualidade - gerencialismo, fragilidade da gestão OSS, modelo assistencialista, vigilância reduzida a serviço. Esse processo de debate e reflexão tem aberto novas práticas ao caminho de luta dos novos sanitaristas.
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