27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC13i - Práticas de ensino em saúde 3 |
25856 - O ENSINO DE ENFERMAGEM PARA AS PRÁTICAS DE HUMANIZAÇÃO DA GESTAÇÃO E PARTO
HERLA MARIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIUÍ, ALINE SIQUEIRA BRANDÃO - UNIFOR, BÁRBARA DA COSTA ANDRADE ROCHA - UNIFOR, RAIMUNDA MAGALHÃES DA SILVA - UNIFOR, ANA CARINE ARRUDA ROLIM - UNICAMP, LIA MARISTELA DA SILVA JACOB - UNICAMP, JULIANA DA FONSECA BEZERRA - UNICAMP, MARILENE ALVES OLIVEIRA GUANABARA - UNIFOR, LILIANE DE CARVALHO TORRES HOLANDA - UNIFOR, GEORDANY ROSE DE OLIVEIRA VIANA ESMERALDO - UNIFOR
Apresentação/Introdução
A formação do enfermeiro deve contemplar o ensino de enfermagem para uma assistência humanizada durante o pré-natal e nascimento que consiste em um período de adaptações fisiológicas, emocionais, interpessoais, culturais e sociais. As evidências sinalizam a necessidade de aperfeiçoamento nas práticas de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação em enfermagem.
Objetivos
Conhecer a perspectiva e prática dos docentes do curso de enfermagem em relação ao ensino para a humanização da assistência ao pré-natal e parto.
Metodologia
Trata-se de um estudo qualitativo realizado com quatro enfermeiras que ministravam disciplinas na área materno infantil de duas Universidades Públicas localizadas em Fortaleza - Ceará e Campinas - São Paulo. A escolha pelos dois locais da pesquisa deu-se por constituírem locais que ocorreram marcos da humanização da gestação e parto. Os dados foram coletados no período de julho a setembro de 2017, usando a entrevista semiestruturada e analisados por meio da análise de conteúdo na modalidade temática seguindo as Para organização dos dados, os mesmos foram divididos em três etapas da pré-análise; exploração do material e tratamento dos resultados e exploração do material.
Resultados
Evidenciou-se a importância de enfatizar o cuidado humanizado desde o pré-natal, com a inclusão do acompanhante e do ensino sobre os exercícios durante a gestação e uso dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Com relação a estrutura curricular, constatou-se que em Fortaleza a humanização foi trabalhada no sétimo semestre da graduação e que houve uma tentativa de estruturação no currículo novo para oportunizar maior carga horária para a assistência ao trabalho de parto e parto. Em Campinas, mencionaram que o conteúdo foi abordado no quarto e sétimo semestre, contudo o currículo é fragmentado e a carga horária é incipiente para trabalhar a humanização.
Conclusões/Considerações
O conceito de humanização atribuído pelos profissionais condiz com as "Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento". Observou-se que a estrutura curricular das instituições de ensino, para atender a proposta da humanização, foi divergente e que há necessidade de mudanças na estruturação do currículo das instituições e da maior clareza do papel do enfermeiro nesse processo, domínio na formação e atuação profissional.
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