Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC13h - Diálogos educativos: crianças e adolescentes

24017 - RODAS DE CONVERSA: UMA ESTRATÉGIA POSSÍVEL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR
DENIS WILLIAM GRIPA - UNIFEBE - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE, MIKAELY FERNANDA ZAIAÇ HAVEROTH - UNIFEBE - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE


Apresentação/Introdução
Pensar em promover saúde no ambiente escolar não se trata de uma temática inédita, porém, os atuais desafios concentram-se na proposição de outros modos de se pensar a promoção da saúde, para além das prerrogativas biologicistas e curativistas. Para isto, o referencial teórico da Saúde Coletiva nos fornece subsídios para a elaboração e proposição de alternativas para a promoção da saúde.


Objetivos
Aplicar rodas de conversa com turmas do ensino médio de uma escola pública de Brusque/SC, avaliando se as mesmas contribuem no processo de promoção da saúde dos jovens.


Metodologia
Pesquisa qualitativa, baseada nos procedimentos da pesquisa participante, que teve como instrumento principal a roda de conversa, que se caracteriza como um método de repercussão coletiva que se baseia na formação de diálogos, na qual a partilha das ideias e a troca de experiências forjam as opiniões dos participantes, num processo em que a fala de cada sujeito é construída através da interação com os demais membros da roda, seja para concordar, discordar ou complementar a fala de alguém. Os temas a serem problematizados foram levantados a partir das primeiras rodas de conversa. O universo foi composto por quatro turmas de ensino médio, com aproximadamente 90 jovens participantes.


Resultados
A partir das primeiras rodas de conversa, vários temas foram discutidos nas rodas seguintes, gerando duas categorias analíticas que foram exploradas: a) saúde como felicidade (como a questão da saúde está diretamente relacionada à produção de saúde em suas vidas); e b) saúde e coletividades (padrões de saúde, mídia, tecnologias, SUS, entre outras questões coletivas que influenciam na saúde). Como pano de fundo para as problematizações realizadas, tivemos uma das categorias centrais da promoção da saúde, a autonomia. Trabalhamos com os jovens a concepção de “[...] autonomia como a capacidade do sujeito lidar com sua rede de dependências.” (CAMPOS e CAMPOS, 2008, p. 670).


Conclusões/Considerações
A potencialidade maior deste trabalho se caracteriza pela horizontalidade das relações estabelecidas e na proposição de temáticas que fossem do interesse deles, refletindo de maneira crítica e horizontal a realidade vivida pelos jovens, sem a imposição vertical de temas ou a transmissão vertical de conhecimentos. A partir do caráter dialógico e problematizador, contribui-se para a construção de identidades mais ativas, críticas e autônomas.

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