27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13c - Processos educativos e de formação de ACS |
26370 - PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE AVC: EXPERIÊNCIA FORMATIVA COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE SALVADOR LUDIMILA SANTOS MUNIZ - HGRS, CLAUDENICE FERREIRA DOS SANTOS - HGRS, CRISTIANE SILVA DOS SANTOS - HGRS, JAILDA CRUZ DE ALMEIDA - HGRS, HEDER SILVA OLIVEIRA - HGRS, IARA MASO - HGRS, MARIANA DE ALMEIDA MORAES GIBAUT - UFBA, FERNANDA CARNEIRO MUSSI - UFBA, PEDRO ANTONIO PEREIRA DE JESUS - UFBA
Período de Realização Ações iniciadas em 2016 com previsão de término em 2018.
Objeto da Experiência Capacitar os agentes comunitários de saúde (ACS) de Salvador para a prevenção e identificação precoce do acidente vascular cerebral (AVC).
Objetivos Descrever as experiências formativas para ampliar a capacidade técnico e científica dos ACS na prevenção e identificação precoce dos fatores de risco e sinais de alerta do AVC e na orientação das ações comunitárias face a este evento cerebrovascular.
Metodologia A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador dispensa os ACS para participação nas intervenções educativas, reservam o espaço físico e disponibilizam os recursos necessários. As atividades educativas são realizadas contemplando a definição e classificação do AVC, dados epidemiológicos, sinais e sintomas, fatores de risco, prevenção primária e secundária, acionamento do serviço de urgência, trombólise e identificação de serviços de referência, em rodas de conversa com profissionais especializados.
Resultados Participaram desta experiência 1096 ACS de 12 distritos sanitários, até o momento. Estes, consideraram a atividade importante para a qualificação do cuidado e tratamento face ao AVC. A dinâmica possibilitou reflexões sobre o tema exposto e o impacto do AVC na vida das pessoas, emergindo discursos sobre dificuldades visual e na fala, deglutição, uso de fraldas e cadeira de rodas, vida sexual e escrita, o que aponta para a necessidade de prevenção e apoio social e profissional às vítimas de AVC.
Análise Crítica Nas atividades emergiram críticas ao atendimento hospitalar, à demora do serviço de atendimento móvel de urgência e à descrença na linha de cuidados da rede SUS. Os ACS relataram dificuldades cotidianas concernentes ao alcance de metas relacionadas ao remapeamento, cadastramento de famílias e condições de trabalho insalubres. Embora tenham reconhecido a importância das atividades educativas, alguns relataram dificuldades para multiplicar o conhecimento obtido dado a sobrecarga de trabalho.
Conclusões e/ou Recomendações Recomenda-se a necessidade de instrumentalizar os ACS para atuarem na comunidade em articulação com a equipe da estratégia de atenção à saúde da família, bem como a replicação regular desta prática nos diversos setores de prestação de cuidados à saúde. Ademais, a experiência sugere a necessidade de ampla análise da rede de atendimento a pessoas com AVC para identificar lacunas impeditivas à integralidade do cuidado.
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