27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13c - Processos educativos e de formação de ACS |
25348 - EDUCAÇÃO EM SAÚDE À REDUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL NO ESTADO DE GOIÁS: A EXPERIÊNCIA DE CICLO DE PALESTRAS EM PROMOÇÃO DA SAÚDE A AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE FERNANDA RAMOS PARREIRA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, VÂNIA MARRA PASSOS - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, ROSA MARIA MARTINS VIEIRA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, ROSANE SILVA SANTOS - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Período de Realização Ainda está em desenvolvimento aos 30 municípios prioritários, sendo iniciada no ano de 2016.
Objeto da Experiência Ciclo de Palestras em Promoção da Saúde da Gestação ao Primeiro ano de vida da criança.
Objetivos Em primeira ordem contribuir através da educação em saúde na redução da taxa de mortalidade infantil (TMI) do estado de Goiás. Deste modo, optou-se em qualificar agentes comunitários de saúde (ACS) dos 30 municípios prioritários adscritos no Projeto SIGA-BEBÊ, Etapa Bebê Saudável.
Metodologia À qualificação dos agentes comunitários de saúde, o ciclo de palestras é desenvolvido, preferencialmente, nos municípios sede das Regionais de Saúde. A equipe responsável pelo planejamento e execução da atividade é vinculada à Secretaria Estadual de Saúde. São realizadas palestras relacionadas as temáticas da Promoção da Saúde com enfoque na saúde da gestante e do bebê durante dois dias de imersão em local fora do contexto laboral dos ACS e considerando a realidade vivida pelos participantes.
Resultados De acordo com o projeto SIGA-BEBÊ identificou-se a necessidade de formação e qualificação dos profissionais de saúde, especialmente àqueles que atuam na Atenção Primária (APS). Foram qualificados cerca de 700 ACS com foco na promoção da saúde da gestante e do bebê até um ano de vida. Tratou-se de palestras referente a temas explicitados na própria Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) tais como: alimentação saudável e adequada; aleitamento materno, dentre outras.
Análise Crítica A experiência mostrou-se muito positiva junto aos agentes comunitários de saúde, especialmente pela condição apontada por estes de sua valorização em relação a melhoria da saúde e qualidade vida da gestante e do bebê. Não obstante, reconhece-se que para o efetivo impacto dessas ações é necessário sua execução a longo prazo e é fundamental um processo avaliativo contínuo junto a esses atores visando identificar o grau de influência da qualificação na prática cotidiana e profissional dos ACS.
Conclusões e/ou Recomendações A criação de políticas, programas e ações à redução da mortalidade infantil configura-se como o primeiro passo para oportunizar o desenvolvimento social, o aumento da população jovem, saudável e ativa. Mas tais políticas devem avançar para além do setor da saúde, e mais, que avance para além de atingir metas e impacte efetivamente nas condições de vida da população goiana, em especial àqueles que vivem uma realidade de pobreza e exclusão social.
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