27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13b - Educação permanente, formação em saúde e serviços |
28979 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO FERRAMENTA PARA A PROBLEMATIZAÇÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PRISCILA SOARES TEVES - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO, LARISSA LUZIA VALENÇA - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO
Período de Realização O projeto foi realizado entre junho a dezembro de 2017.
Objeto da Experiência Médico, Enfermeiro, Dentista, Auxiliar de Saúde Bucal (ASB), Técnicos de Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que atuem na atenção básica.
Objetivos Sensibilizar as equipes técnicas e os ACS das unidades básica com e sem estratégia saúde da família do município de Petrópolis/RJ quanto a importância do cumprimento da condicionalidade saúde do Programa Bolsa Família (PBF) através da educação em saúde.
Metodologia Trata-se de um projeto de intervenção idealizado após análise crítica das maiores dificuldades enfrentadas na primeira vigência do PBF de 2017. Foi realizado levantamento da cobertura do PBF estratificado por regiões e unidade de saúde. Após exposição da problemática para os gestores da atenção básica, deu-se início a capacitação dos matriciadores pelas Nutricionistas Residentes. As capacitações ocorreram em momentos distintos para equipe técnica e ACS, através das rodas regionais.
Resultados Através da intervenção, foram capacitados: 20 Médicos (n=73); 32 Enfermeiros (n=55); 17 Dentistas (n=40); 13 Técnicos de Enfermagem (n=71); 12 ASB (n=29); e 192 ACS (n=249). Após o projeto, conseguimos observar que a segunda vigência de 2017 aumentou a cobertura em 22% quando comparado a primeira, passando de 47,55% para 69,76%. Com este incremente, o município atinge a meta do plano municipal de saúde 2018/2021 (60%) porém ainda se encontra abaixo da meta nacional (70%).
Análise Crítica Esta vivência demonstrou como o PBF é cercado de tabus que necessitam ser discutidos e desmistificados. Todos os quatorze encontros apresentaram diversas discussões de cunho social, que fugia da alçada daquele profissional em questão. Nenhuma equipe demonstrou promover ações de promoção e prevenção à saúde voltado aos beneficiários do PBF. Logo, percebe-se a necessidade de estreitar o trabalho interdisciplinar e entre diferentes setores para um plano de ação contínuo e duradouro.
Conclusões e/ou Recomendações As rodas regionais se estabeleceram como uma excelente estratégia transformadora das práticas de saúde, promovendo um importante espaço de análise crítica e discussão do processo de trabalho das equipes de saúde acerca do PBF. Propiciaram a gestão participativa, articulando estratégias entre a ponta e a gestão a fim de melhorar o percentual de cobertura municipal do PBF.
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