27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC13b - Educação permanente, formação em saúde e serviços |
28750 - FORMAÇÃO EM AURICULOTERAPIA PARA PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE BRASILEIRA: PERFIL DOS ALUNOS E PRIMEIRAS REPERCUSSÕES NOS SERVIÇOS EMILIANA DOMINGUES CUNHA DA SILVA - UFSC, CHARLES DALCANALETESSERTESSER - UFSC, LUCIO JOSÉ BOTELHO BOTELHO - UFSC, ARI OJEDA OCAMPO MORÉ - UFSC, FÁTIMA TEREZINHA PELACHINI FARIAS - PREFEITURA MUNICIPAL FLORIANOPOLIS, MELISSA COSTA SANTOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
Apresentação/Introdução A UFSC ministrou um curso semipresencial de auriculoterapia para profissionais de nível superior da atenção primária à saúde em 2016-17. O curso é dividido em uma etapa a distância (75 horas-aula divididas em 5 módulos sequenciais) seguida de uma presencial (5 horas de aula prática). Abrangeu quase todo o Brasil, polos regionais em 24 cidades de 22 estados, formando mais de 4200 profissionais.
Objetivos Obter um perfil dos alunos e do início da prática da auriculoterapia nos serviços pelos egressos, incluindo aceitação dos usuários e avaliação dos profissionais em relação à técnica.
Metodologia Foi enviado convite por e-mail pouco mais de um mês após o fim da última edição do curso, a todos os matriculados que concluíram ou não o curso, contendo um link para um questionário online com 35 questões fechadas (algumas com opção “outra resposta” em aberto para digitação), estruturadas em 3 blocos: a) perfil do profissional; b) participação no curso e uso do material didático EaD; c) prática da auriculoterapia após o curso e percepção sobre a aceitação dos usuários e a efetividade da técnica. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em pesquisa da UFSC (Parecer 2.164.787). A coleta dos dados ocorreu em out-nov/2017, sendo enviados 5703 convites(75% dos alunos concluíram o curso).
Resultados Responderam 52% dos convidados. 86% eram mulheres; 35% enfermeiros, 14% fisioterapeutas, 8 a 4 % de outras 6 profissões (psicólogos, médicos, nutricionistas, dentistas, farmacêuticos, educadores físicos). A média de idade foi 32 anos. 40% atuavam na Saúde da Família, 32% em equipe de NASF, 9% em centros de saúde tradicionais. 79% se sentiram aptos a praticar auriculoterapia após o curso e 73% iniciaram a prática. Destes, 28% praticam em <6 usuários na semana, 32% em 6-15 e 13% em mais de 15 usuários por semana. 93% dos usuários aceitam muito bem/otimamente a terapia. 96% dos respondentes consideraram a efetividade da técnica ótima ou moderada e 99% recomendariam o curso a um colega.
Conclusões/Considerações Os resultados indicam que o curso foi exitoso e sua repercussão propiciou o início da prática de auriculoterapia pela maioria dos egressos em muitos serviços de saúde do SUS. Aperfeiçoamentos estão em desenvolvimento para reduzir alguns tipos de evasão nas próximas edições, que ocorrerão em 2017 e 2018. Novas pesquisas são necessárias para avaliar o impacto e o significado da inserção em larga escala dessa prática na atenção primária à saúde.
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