28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO13ae - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 31 |
23170 - ARTICULAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA (AB) E SERVIÇO ESPECIALIZADO NA IMPLANTAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO DAS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS (LCPVHA) CAROL CARDOSO RODRIGUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, GUILHERME BARBOSA SHIMOCOMAQUI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ADRIANO HENRIQUE CAETANO COSTA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, JAQUELINE OLIVEIRA SOARES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, PATRÍCIA LIGOCKI SILVA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, TONANTZIN RIBEIRO GONÇALVES - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
Período de Realização O processo de formação dos profissionais sobre a LCPVHA ocorreu em 2015 e 2016 em Porto Alegre, RS.
Objeto da Experiência Oficinas de capacitação dos profissionais de AB e SAE para o cuidado integral das PVHA.
Objetivos Sensibilizar e qualificar as práticas dos profissionais da AB para o atendimento das PVHA, conforme estratificação de risco; integrar e articular os SAE e a AB, estimulando o papel do SAE como matriciador da rede; elaborar cronogramas municipais de implantação da LC.
Metodologia Participaram em torno de 80 médicos e enfermeiros da AB e dos SAE dos 15 municípios prioritários para o HIV/Aids no RS. Realizaram-se 02 oficinas por meio de metodologia participativa, com momentos de exposição dialogada e estudo de casos, sendo trabalhado os seguintes temas: contexto epidemiológico; protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o manejo da infecção pelo HIV em adultos; coinfecções e infecções oportunistas; Rede de Atenção à Saúde (fluxos de atendimento); e matriciamento..
Resultados As oficinas tiveram boa adesão dos participantes, foram bem avaliadas e o tema foi considerado de grande relevância para suas práticas. Observaram-se aproximações entre as áreas técnicas de AB e HIV na SES/RS, bem como entre os profissionais da AB e SAE dos municípios, elementos fundamentais para o compartilhamento do cuidado. Verificou-se a necessidade de que uma nova oficina abrangesse mais detalhadamente o assunto das coinfecções com a participação dos enfermeiros e outros serviços da rede.
Análise Crítica Apesar das oficinas possibilitarem uma reflexão crítica sobre o tema, percebeu-se a necessidade de aprofundamento nos conhecimentos técnicos e, principalmente, práticos quanto ao matriciamento no cotidiano dos serviços para potencializar o compartilhamento do cuidado e o envolvimento dos demais profissionais das equipes de AB, visto que a vinculação, adesão e retenção são questões complexas e de responsabilidade de todos os profissionais.
Conclusões e/ou Recomendações É importante o monitoramento e a avaliação sistemática da implantação da LC pela SES/RS. As oficinas são estratégias importantes para implantação e o fortalecimento da LCPVHA. Entretanto, a abrangência e alcance das mesmas é limitada e precisa ser complementada por estratégias de educação permanente e pactuações de gestão entre municípios e estado a fim de qualificar as ações da rede de saúde.
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