28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO13ac - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 29 |
24717 - JUVENTUDE, IDENTIDADE E QUALIDADE DE VIDA: O USO DA FOTOGRAFIA COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SANDRA ASSIS BRASIL - UNEB, LAÍS ALVES PORTO - UNEB, PRISCILA DA CRUZ MOTA - UNEB, VALTER FREITAS DA SILVA - UNEB, SARA DE MENEZES DE SANTANA - UNEB, ANA LÚCIA DE JESUS LARANJEIRA - UNEB
Período de Realização As ações foram realizadas ao longo do ano de 2016 até abril de 2017.
Objeto da Experiência Público infanto-juvenil marcado por situações de violência, iniquidades e falta de apoio às inquietantes transformações que passam nesta fase da vida.
Objetivos Buscou-se promover intervenções artístico-educativas com ênfase na arte e técnica fotográfica para a promoção de práticas corporais e sexuais saudáveis e o empoderamento dos jovens.
Metodologia Através de atividades lúdicas e reflexivas, foram realizados encontros e oficinas com jovens entre 10 e 12 anos. O grupo foi intitulado “Unidos da Fotografia”, com e para o qual foram realizadas cerca de 15 oficinas que trabalharam temas como Educação em Saúde, Identidade étnicorracial, Gênero e, principalmente, Corpo. Duas mostras fotográficas foram realizadas, nas quais os jovens explicavam aos visitantes da exposição os significados atribuídos às fotografias.
Resultados A fotografia foi utilizada como arte e técnica responsáveis por uma ação interpretativa para o sujeito e como um instrumento para análise das percepções e representações acerca dos temas trabalhados nas oficinas. As atividades artístico-educativas, as produções fotográficas dos jovens e as rodas de conversa potencializaram o aprendizado e a mudança de percepção e atitude dos jovens do grupo Unidos da Fotografia, sobretudo na compreensão do necessário respeito ao outro, seu corpo e identidade.
Análise Crítica O projeto possibilitou aos jovens uma compreensão do seu corpo, identidade e sexualidade, oferecendo-lhes instrumentos de empoderamento frente às suas realidades socioculturais. Trabalhar com autopercepção e autoestima, através de imagens e registros fotográficos, permitiu aos jovens a construção de um olhar sensível e crítico sobre si, sobre outros corpos e sobre seus ambientes. Novos conceitos que puderam (re) significar as vivências pessoais e coletivas e apontar novas trajetórias de vida.
Conclusões e/ou Recomendações A extensão permitiu inúmeras trocas e contribuiu para o amadurecimento tanto dos monitores, quanto dos jovens. O grupo de monitores reconheceu a importância das ações, destacando que algumas sementes de reflexão foram plantadas durante os encontros e que, talvez, não seja possível acompanhar de perto todos os frutos, mas, certamente, inúmeros passos foram dados no sentido de maior empoderamento e organização coletiva dos jovens daquele bairro.
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