28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO13w - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 23 |
21397 - EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DE FAMÍLIA: UM ESTUDO DE CASO SIMONE MENDES LIMA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ RONDÔNIA, KÁTIA FERNANDA ALVES MOREIRA - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, UNIR
Apresentação/Introdução A educação permanente (EP) é ferramenta imprescindível para proporciona subsídios para planejamento das ações da Estratégia Saúde da Família (ESF), e empodera os atores do processo de aprendizagem de percepção filosófica-política e técnico-pedagógica, é um processo de formação constante permeável às necessidades da realidade laboral. Mas existem poucos estudos sobre o tema no norte do país.
Objetivos Apreender as percepções das equipes de saúde da família relacionadas à EP e como estas equipes utilizam a EP em seu processo de trabalho, além de fornecer subsídios à elaboração de proposta que permita sua disseminação na ESF.
Metodologia A pesquisa constitui-se em um estudo de caso descritivo de abordagem qualitativa realizado em uma unidade de saúde da família situada na periferia de uma capital da Amazônia brasileira. Realizada com 27 trabalhadores da ESF que estivessem atuando na estratégia saúde da família no mínimo há um ano e que aceitaram participar. A coleta de dados foi realizada através de observação de campo guiada por um roteiro especifico, e por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas na íntegra. Os dados foram processados através de análise de conteúdo temática.
Resultados Em geral os trabalhadores da ESF não apreendem o conceito de EP, em geral a confundem com educação em saúde em uma linha prelecionista, ou com educação continuada. Ou então têm um total desconhecimento do que venha a ser EPS. O Estudo permitiu construir as seguintes categorias temáticas: Sentidos atribuídos a EPS; Abismo entre o discurso e a prática; Obstáculos a serem vencidos (a inadequação da formação profissional com relação à EP; a desvalorização profissional; a autonomia das equipes para decidir sua atuação e seu cronograma; inadequação de estrutura física e logística, insipiência de apoio da gestão e matricial, rotatividade de profissional dificultando a interação da equipe).
Conclusões/Considerações Para melhorar a realidade encontrada é preciso: Implementar os núcleos de EPS; elaboração em parcerias com as instituições de ensino e pesquisas de um plano de intervenção e em EP; Empoderar os trabalhadores do NASF em EP para serem agente de capilarização e apoio matricial da ESF; Melhorar a qualificação em EP nas instituições de formação em saúde; Aumentar autonomeia e valorizar os trabalhadores da ESF diminuindo sua a rotatividade.
|