27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13t - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 20 |
21543 - RODAS DE SAÚDE E DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - ROSAS NA COMUNIDADE DE SANTO ONOFRE, MACEIÓ-AL - RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA THERESA CRISTINA DE ALBUQUERQUE SIQUEIRA - UNIT, RAPHAELA COSTA FERREIRA - UNIT, JAMILY VIEIRA E SILVA - UNIT, VANILDA DOS SANTOS SILVA - ASCONOEL, MARTA REJANE FIGUEIRA ALVES PITUBA - SLUM
Período de Realização De outubro 2016 a dezembro de 2017
Objeto da Experiência Rodas de Saúde e Alimentação Saudável ROSAS é um projeto de extensão do Curso de Nutrição de uma IES em uma comunidade do Cruz das Almas, Maceió-AL
Objetivos O objetivo é promover a construção compartilhada do conhecimento e de práticas promotoras de saúde e alimentação saudável por meio de rodas (de conversas e oficinas culinárias) com alunos, docentes e mulheres da associação de moradores, pastoral da criança e outros projetos comunitários.
Metodologia As rodas são semanais, realizadas a noite, em diversos espaços (igrejas, quadra, praça, sala de aula, clínica e laboratório de dietética). O ponto de partida foi a mobilização e escuta ativa para as necessidades, anseios, saberes e práticas do coletivo. Com 12 alunas, 2 docentes e 15 comunitárias, as ações pactuadas foram sobre: o SUS no território; visitas domiciliares, roda de saberes, receitas e chás da comunidade; avaliação nutricional; oficinas culinárias com trocas de receitas/comidas
Resultados Com o coletivo e o vínculo entre alunos e comunidade, as ações tornaram-se interdisciplinares, contínuas, dialógicas e ampliadas, pautadas nos princípios da Educação Popular em Saúde e EAN. Nas rodas, vivencia-se a práxis, amorosidade, participação popular, criatividade, autonomia e valorização de diversos saberes. Os participantes relatam que o projeto traz informações novas e enriquecedoras, ampliam o conhecimento sobre assuntos sobre nutrição e saúde com receitas saborosas e saudáveis.
Análise Crítica Com alguns casos de violência na comunidade, as mulheres idosas ficaram com medo de ir para o Unit, e as rodas passaram a ser na comunidade. Essa situação possibilitou uma roda de conversa sobre os determinantes sociais da saúde e a violência como um fator de risco para saúde. O “estar na comunidade”, e o “sair à noite pelo portão dos fundos do Unit” possibilitou aos alunos uma aproximação da realidade, e uma vivência solidária e crítica no cotidiano comunitário
Conclusões e/ou Recomendações Com aprendizagem significativa, a extensão nos apresenta uma comunidade viva, dinâmica e que mesmo carente traz várias potencialidades e saberes possíveis de ser promotores de saúde. Fortalece uma formação mais humana e socialmente comprometida. O fazer saúde torna-se uma perspectiva ampla, solidária, criativa e interdisciplinar, com uma percepção crítica do estudante frente à realidade.
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