27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13q - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 17 |
24416 - GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PERIFERIA DE UMA CAPITAL NA AMAZÔNIA RAFAEL PINTO DA SILVA - UNIFAP, JÚLIA MARIA BARBOSA GUIMARÃES - UNIFAP, ADRIANE STEFANNY ROCHA RIBEIRO - UNIFAP, SÔNIA SILVA ALVES - UNIFAP, HIAGO RAFAEL LIMA DA SILVA - UNIFAP, FRANCISCA EVELEN SUELEN SILVA DE AGUIAR - UNIFAP, NATALIA RAMOS DOS SANTOS - UNIFAP, KATICIANE RUFINO DA SILVA - UNIFAP, JESSICA NATASHA BRANDÃO SILVA BEZERRA - UNIFAP
Período de Realização As atividades de educação em saúde iniciaram em março de 2016, e concluíram em junho de 2016.
Objeto da Experiência Adolescentes que cursam o 8º e 9º ano do ensino fundamental de duas escolas públicas da região periférica de Macapá, capital do Amapá.
Objetivos Orientar e ressaltar através de educação em saúde a promoção e prevenção da gravidez na adolescência, ressaltando suas complicações materno-fetais, econômicas e sociais tanto para o pais e mães ainda adolescentes.
Metodologia As intervenção nas escolas atuaram com grupos focais com média de 20 alunos participantes e de 2 mediadores, iniciando com uma abordagem de exposição da temática, utilizando slides como recurso didático, além de materiais educativos como: folders e cartilhas, posteriormente foi utilizada uma abordagem metodológica de roda de conversa para que houvesse o debate e aprofundamento do tema, no final de cada encontro que durou 60 minutos foi desenvolvida uma dinâmica para fixação do tema.
Resultados Na fase inicial das intervenções, percebe-se uma grande timidez da parte dos adolescentes. Além disso, foi observado muitas dúvidas sobre a temática, notou-se também relatos de exemplos próximos do seu cotidiano e realidade, e a enumeração das dificuldades que são encontradas ao ser mãe ou pai ainda na adolescência que perpassam por evasão escolar, dificuldades financeiras e de falta de oportunidade no mercado de trabalho devido à baixa qualificação, além dos riscos à saúde materna.
Análise Crítica Mesmo com os altos índices de gravidez na adolescência que ocorrem no estado do Amapá, com a aproximação que estes jovens têm de casos na família ou de amigos próximos que acabaram engravidando precocemente é notório a falta de conhecimento sobre os métodos contraceptivos e seu uso correto. Foi observado também que a grande preocupação em relação as meninas é o abandono das atividades escolares e dos meninos é a questão orçamentaria para o suprimento das necessidades da criança.
Conclusões e/ou Recomendações A adolescência, se configura como um fator de vulnerabilidade, especialmente no que diz respeito à gravidez precoce. No Amapá é evidente e urgente a implantação de políticas públicas continuas, que prestem uma assistência educacional com o ensino de prevenção nos ambientes escolares, e de saúde abordando essa população através da atenção básica, para assim reduzir os casos de gravidez na adolescência e prevenir agravos a sua saúde.
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