27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13p - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 16 |
27203 - ENCONTROS DE FORMAÇÃO COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS: A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE (RMS) COMO ESTRATÉGIA PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE INDIRA RAMOS GOMES - EESP - BA, CRISLANE ISABELA FERREIRA DA SILVA - EESP - BA, FÁBIA MARIA RIBEIRO DUARTE - EESP - BA, ÍTALO SIMAS SOUZA - EESP - BA, LORENA DOURADO PRATES - EESP - BA, LUCIANA DE CARVALHO FEITOZA - SMS/SALVADOR-BA
Período de Realização A formação ocorreu no período de setembro a outubro de 2017.
Objeto da Experiência Educação Permanente em Saúde (EPS) a partir da formação com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atenção integral à saúde do homem.
Objetivos Promover a qualificação dos ACS na atenção à saúde dos homens;
Possibilitar a construção de intervenções focadas nos problemas relacionados à saúde dos homens no território;
Fomentar a reflexão o processo de trabalho e as práticas em saúde.
Metodologia Trata-se de um relato de experiência acerca da formação para atenção integral à saúde do homem, com os ACS, de uma Unidade de Saúde da Família (USF), em um Distrito Sanitário na cidade de Salvador, BA. O planejamento contou com a participação do grupo de residentes em Saúde da Família, e de uma enfermeira responsável pela qualificação. Nesse processo, adotou-se a metodologia ativa como pressuposto metodológico de ensino aprendizagem.
Resultados Foram realizadas quatro oficinas para trabalhar os cinco eixos do Guia de Saúde do Homem para Agente Comunitário de Saúde. A formação baseou-se na tríade ação-reflexão-ação, possibilitando reflexões sobre as práticas cotidianas, identificação dos problemas do território e construção de planos de ação ao final de cada oficina temática. Percebeu-se após os encontros maior motivação e proposição de novas ferramentas para o processo de trabalho, por parte dos ACS.
Análise Crítica Esta experiência contemplou a noção do trabalho como locus privilegiado de aprendizagem, criando possibilidade de transformar as práticas profissionais, sendo o trabalhador co-autor do mundo do trabalho, o que traz implicações das dimensões técnica e ético-política. Assim, a RMS apresenta-se como como caminho para operacionalização da PNEPS, enquanto espaço potente para “oxigenar” os serviços a partir de ações convergentes com a proposta da Reforma Sanitária para consolidar os princípios do SUS.
Conclusões e/ou Recomendações A EPS deve forjar profissionais comprometidos com a mudança do modelo de atenção à saúde, a partir do aguçar de sua capacidade crítica para refletir sobre as políticas e suas práticas. Faz-se necessário incorporar o planejamento de espaços de EPS na vida cotidiana do serviço. Ressalta-se a relevância de uma análise acurada sob esta experiência, considerando sua repercussão no cotidiano de trabalho dos atores envolvidos.
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