27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13m - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 13 |
26994 - EDUCAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES LAURENICE DE JESUS ALVES PIRES - INSTITUTO DESIDERATA, JORGE LEANDRO DO SOUTO MONTEIRO - INCA, TÁTILLA RANGEL LOBO - INCA, ROSANA FIDELIS COELHO VIEIRA - INCA, SIMA ESTHER FERMAN - INCA
Período de Realização Desde 2007
Objeto da Experiência Profissionais da Estratégia de Saúde da Família que trabalham nos municípios do Rio de Janeiro e da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro.
Objetivos Capacitar profissionais da Estratégia de Saúde da Família do estado do Rio de Janeiro para identificação dos sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes usuários das unidades públicas de saúde do estado.
Metodologia Aulas de sinais e sintomas do câncer pediátrico, epidemiologia, o papel da Atenção Primária no cuidado à criança com câncer; Cuidados paliativos; Política Nacional de Atenção Oncológica e Organização do fluxo de encaminhamento são as matérias que compõe a formação dos profissionais. Médicos têm carga horária de 24h e os demais profissionais de 20h, com aulas expositivas e discussão de casos. Médicos e enfermeiros do INCA, das Secretarias Municipais de Saúde são os docentes.
Resultados Entre 2007 e 2017 foram capacitados 3.632 profissionais de saúde para a identificação dos sinais e sintomas do câncer em crianças e adolescentes, sendo: 1.611 agentes comunitários de saúde; 548 médicos; 536 enfermeiros; 386 profissionais de enfermagem de nível técnico ou auxiliar; 263 profissionais de nível técnico ou auxiliar; 171 profissionais de nível superior e 117 dentistas. Totalizando 344 equipes de saúde da família, cerca de 12% do total de equipes do estado.
Análise Crítica Entendendo a Atenção Primária como ordenadora do cuidado à saúde e a relevância da ESF nesse contexto, a capacitação de profissionais desse nível de atenção tem importância especial no esforço de contribuir para o diagnóstico precoce. No entanto, a capacitação precisa ser inserida de fato na agenda da Educação Permanente do estado. Embora conste no Plano de Atenção Oncológica não há recurso previsto e expertise interna da SES para dar continuidade ao projeto com autonomia.
Conclusões e/ou Recomendações A organização da capacitação aproxima o diálogo entre os níveis de Atenção Primária e Terciária, além de aproximar diferentes subsecretarias e superintendências na gestão e organização do processo de formação dos profissionais. Esse trabalho tem evidenciado a potencialidade do trabalho coletivo e cooperativo entre as diferentes instâncias governamentais e organizações não governamentais, com o objetivo de fortalecer políticas públicas de saúde.
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