Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO13l - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 12

27462 - A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO POLÍTICA EM SAÚDE: COM A PALAVRA, OS TRABALHADORES DO SUS
TARSILA TEIXEIRA VILHENA LOPES - FO-USP, ANA ALICE FREIRE DE SOUSA - HIAE, PAULA ETLINGER - APSP, ÁQUILAS MENDES - FSP-USP, LEONARDO CARNUT - UFMG, VIRGÍNIA JUNQUEIRA - UNIFESP-BAIXADA SANTISTA, HELTON SARAGOR BASTOS - FSP-USP, JOSÉ ALEXANDRE BUSSO WEILLER - APSP, LÚCIA DIAS DA SILVA GUERRA - PUC-SP, JAQUELINE VILELA BULGARELI - FOP-UNICAMP


Apresentação/Introdução
Na saúde pública, o trabalhador tem previsto e questionado a insustentabilidade do sistema, entretanto ele não compreende como pode ajudar na resistência. Assim, na tentativa de uma formação crítica que (des)oculte outras formas de interpretação do cenário político, um curso de formação política marxista, foi direcionado a trabalhadores do SUS como forma de preencher esse lacuna.


Objetivos
O objetivo do estudo foi analisar o discurso dos trabalhadores que atuaram como discentes de um Curso de Formação Política em Saúde sobre a importância deste tipo de formação.


Metodologia
Tratou-se de uma pesquisa, de abordagem qualiquantitativa. 17 trabalhadores que participaram do curso como discentes foram solicitados a responder a uma entrevista não-estruturada cuja pergunta foi: “O que você acha sobre a importância do curso para a formação política dos envolvidos na área da saúde”. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo Clássica, do tipo frequencial, cujas unidades de análise textual foram as “proposições”. Este tipo de análise apresenta-se como a mais apropriada para uma primeira aproximação com o conteúdo, visando uma interpretação textual inicial.


Resultados
Das 26 proposições nos quais os conteúdos foram decompostos, pôde-se construir 9 categorias temáticas por semelhança léxico-semântica. A categoria mais frequente foi: ‘Essas discussões não foram sequer cogitadas durante suas graduações e especializações’ 23,07% (6). Outras categorias também tiveram uma frequência expressiva, nos quais os trabalhadores diziam que a formação foi importante: ‘Porque nos faz refletir sobre nosso papel social e profissional’ 30,76% (8); ‘É fundamental entender a saúde como mais uma frente na luta política em defesa dos nossos direitos’ 11,53% (3); ‘Porque nós saímos diferentes do que entramos em nossos ideais e concepções’ 11,53% (3).



Conclusões/Considerações
De uma maneira geral os trabalhadores reconhecem que há uma lacuna na formação em Saúde Coletiva que não aporta o pensamento marxista na interpretação dos fenômenos políticos a saúde. A reflexão sobre o papel social dos trabalhadores e a transformação que estes sofreram no processo denotam a importância deste tipo de formação segundo a perspectiva destes cursantes.

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