26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13a - Educação e Formação em Saúde 1 |
22958 - ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PEDIÁTRICA: CAPACITAÇÃO DE EQUIPES DO PROGRAMA MELHOR EM CASA NO CUIDADO AO PACIENTE PEDIÁTRICO DEPENDENTE DE TECNOLOGIAS ALMIRO DOMICIANO DA CRUZ FILHO - FIOCRUZ, DANIELE SANTOS DA CONCEIÇÃO - FIOCRUZ, LUCIANA AZEVEDO VIRIATO DE FREITAS - FIOCRUZ, TIRZA BARBOSA DIAS - FIOCRUZ, JOSIANE LIMA DE SOUZA - FIOCRUZ, FABIANA SANTOS BARBOSA CRUZ - FIOCRUZ, BÁRBARA FIGUIEIREDO SANTOS - FIOCRUZ
Período de Realização Capacitação realizada em 2015 para equipes do Programa Melhor em Casa, do Estado do Rio de Janeiro
Objeto da Experiência Introduzir o cuidado domiciliar às crianças e adolescentes dependentes de tecnologias, compartilhando experiências, com base no novo perfil epidemiológico
Objetivos Utilizar o trabalho interdisciplinar no cuidado pediátrico dentro Programas Melhor em Casa (PMC) cuja meta é a desospitalização de pacientes cronicamente internados de média e alta complexidade. Na pediatria, uma das causas de internação prolongada é a dependência de dispositivos tecnológicos
Metodologia Capacitação para toda a equipe dos PMC com aulas teórico-práticas, multidisciplinares, contendo: doenças mais prevalentes, indicação e manuseio adequado dos equipamentos, estudo de casos, troca de experiências, conhecimentos sobre segurança e ética e atividade prática nos domicílios. É realizada avaliação com base na participação dos estudos de caso, na elaboração do Projeto Terapêutico Singular e na visita domiciliar com a equipe capacitadora. O curso tem 40 horas teóricas e 8 horas práticas
Resultados Os questionários de avaliação apontaram os seguintes aspectos: as duas equipes capacitadas somaram 42 inscritos com 35 aprovados (83%) e 23 (55%) responderam a avaliação. Os pontos relevantes da capacitação mais citados foram: conteúdo teórico (74%), conceito MB (74%), conceito B(26%), organização do curso (30%), atividade prática (26%), VD (13%), oportunidade de capacitação (26%), estudo de casos (17%), aprendizado em PTS, Cuidados Paliativos e trocas entre profissionais (17%)(%)
Análise Crítica As portarias sobre assistência domiciliar não são claras a respeito do cuidado ao paciente pediátrico e são agravadas, historicamente, pela identificação de que a AD para o idoso. Atualmente o perfil epidemiológico das doenças crônicas se modificou e a pediatria também se encaixa neste novo perfil, portanto, devido àquele histórico as equipes não desenvolveram experiência no cuidado em pediatria, existindo uma resistência natural à admissão desta população na assistência domiciliar
Conclusões e/ou Recomendações O foco na capacitação em assistência domiciliar pediátrica para dependentes de tecnologias, acarretou aceitação e participação por parte das equipes, visto que este campo do conhecimento carece de aplicações teórico-práticas. Recomenda-se a reprodução para outras equipes de PMC, estadual ou nacional, no intuito de se estabelecer uma cultura de assistência pediátrica domiciliar, bem como tornar familiar o uso de tecnologias
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