28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC23b - Práticas Integrativas e Complementares em Instituições Assistenciais e Educacionais |
25195 - MESTRES DOS SABERES TRADICIONAIS ALTERNATIVOS EM SAÚDE NO SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA JADSON SILVA HOMBRE - BACHAREL EM SAÚDE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA - UFSB, BEATRIZ RIBEIRO CHAVES - BACHAREL EM SAÚDE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA (UFSB), LORENA CUBA - BACHAREL EM SAÚDE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA (UFSB), ROCIO ELIZABETH CHAVES ALVAREZ - ENFERMEIRA, PROFESSORA DOUTORA NO BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE DA UFSB, PROFESSORA DO MESTRADO PROFSAUDE/MPSF DA UFSB.
Apresentação/Introdução As potencialidades, limitações relacionadas ao patrimônio imaterial podem ser aplicadas a todos os municípios, estas últimas consistem na ausência de informações sistematizadas (BAHIA, 2014). Pesquisas que buscam informações e as organizam são imprescindíveis para evitar a descaracterização de saberes tradicionais e para evidenciar e valorizar os atores-chave.
Objetivos Analisar a pesquisa bibliográfica online sobre resenhas biográficas históricas dos mestres dos saberes tradicionais alternativos em saúde do sul e extremo sul da Bahia.
Metodologia Pesquisa bibliográfica sobre o tema no Google Acadêmico na busca de quaisquer textos confiáveis com indícios biográficos que evidenciaram ofícios, métodos e práticas de cura. O período da pesquisa foi de março a abril de 2016. Orientados por considerações presentes no trabalho de Santos (2007) identificaram-se os seguintes mestres: benzedeira, parteira, raizeiro e rezadeira, o que subsidiou a busca online a partir dos seguintes descritores: "mestres" AND "sul da Bahia"; "mestres" AND "extremo sul da Bahia", acrescidos da palavra "Cidade". Por exemplo: “parteira" AND "Camaçari” AND “Sul da Bahia”.
Resultados Entre as biografias encontradas na pesquisa bibliográfica destacaram-se: Carimã Tupinambá, parteira e rezadeira conhecedora de sua cultura e práticas de cuidado com saúde (DA ROCHA, 2014). Dilma Assunção, aprendeu o oficio de rezadeira com seus antepassados (FERNANDES, 2009). Ana Macídia Dias, foi uma das primeiras parteiras da cidade de Teixeira de Freitas (FERREIRA, 2010). Maria Ramos, parteira, rezadeira, benzedeira e conhecedora das ervas medicinais da comunidade quilombola de Lagoa Santa, na zona rural do município de Ituberá (SILVA, 2013); e Jovita de Oliveira ou Jovi Pataxó, natural de Cumuruxatiba, que tem como ofícios: benzedeira, raizeira, rezadeira e parteira (ONG Thydêwá, 2014).
Conclusões/Considerações Nas biografias e pesquisas percebeu-se uma escassez de referências com abordagens centrada na área de saúde. Assim, dado o vasto conhecimento tradicional perpetuado por diversos povos originários e seus atores-chave, como os mestres dos saberes tradicionais em saúde, é necessário o incentivo de estudos que integrem os conhecimentos tradicionais visando o benefício social e educacional aos próprios cidadãos inseridos nesse contexto específico.
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