28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC23b - Práticas Integrativas e Complementares em Instituições Assistenciais e Educacionais |
22258 - PROJETO CHI GONG UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES VIVIANE GONTIJO AUGUSTO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, PATRICIA APARECIDA TAVARES - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, ALINE RAMOS PEREIRA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, LORENA APARECIDA SILVEIRA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, THAÍS JULIANE MOREIRA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, CAROLINE ALVARENGA DE ASSIS SANTANA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, VIRGÍNIA VITALINA ARAÚJO E FERNANDES LIMA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, FERNANDA MARIA FRANCISCHETTO DA ROCHA AMARAL - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Período de Realização De Fevereiro à Dezembro de 2017
Objeto da Experiência Otimizar o projeto pedagógico do curso de fisioterapia para promoção de saúde, numa nova abordagem da saúde, doença, integralidade e socialização.
Objetivos Avaliar o impacto da prática do Chi Gong na percepção da saúde e na incapacidade funcional de participantes do projeto bem como promover a vivência dos alunos com as práticas integrativas complementares e divulgar o uso destas práticas na comunidade
Metodologia Após a capacitação dos alunos, avaliou-se os usuários de duas unidades básicas de Saúde que consentiram em participar do projeto sendo incluídos aqueles que tinham mais de 18 anos e eram independentes. O projeto foi realizado duas vezes por semana, com duração de uma hora, por 10 meses consecutivos. Os participantes que permaneceram frequentes foram reavaliados após três meses de prática. Os dados coletados incluíam avaliação da autopercepção de saúde e incapacidade funcional.
Resultados Participaram 57 usuários, com média de idade 63,7 ± 10,6 anos, 82,5% eram do sexo feminino, 68,4% casados, 70,2% tinham três ou mais filhos. No que se refere à escolaridade 61,4% possuem ensino fundamental. 78,8% são aposentados e dos que ainda trabalham 45,6% tem renda de até um salário mínimo. Houve uma redução do nível de incapacidade moderada de 12,3% para 8,8% e não foram observadas mudanças na auto percepção de saúde, sendo que esta foi positiva para mais da metade dos participantes.
Análise Crítica Projetos como este proporciona um melhor aprendizado para o aluno, pois permite a percepção da indissolubilidade entre teoria e prática com benefício para a comunidade. O projeto representou uma forma prática de se trabalhar a promoção de saúde com foco no estímulo para o auto- cuidado o que gerou uma redução da incapacidade funcional. Acredita-se que um tempo de acompanhamento mais prolongado possa evidenciar maiores mudanças na saúde dos praticantes.
Conclusões e/ou Recomendações Projetos como este devem ser estimulados para que a população tenha contato com outras práticas de saúde além das tradicionais utilizadas permitindo uma independência no auto cuidado, uma vez que a técnica é aprendida podendo ser replicada e multiplicada. Deste modo as práticas integrativas podem contribuir para redução das demandas nas unidades de atendimento a saúde.
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