27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC23a - Práticas Integrativas e Complementares em Múltiplas Perspectivas I |
22250 - PERFIL DOS USUÁRIOS QUE UTILIZAM PLANTAS MEDICINAIS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PE PALLOMA EMANUELLE DORNELAS DE MELO - UFPE, ROSIKELLE JOSEFA DE MORAIS - UFPE, MAXWELL ANTÔNIO CARVALHO DA SILVA - UFPE, EDSON DA SILVA RIBEIRO - UFPE, EVERSON PEREIRA DA SILVA - UFPE, LUZIA PEREIRA DOS SANTOS - UFPE, ELAINE CRISTINE DE OLIVEIRA SOUZA - UFPE, ALEXSANDRO DOS SANTOS MACHADO - UFPE, CARLOS RENATO DOS SANTOS - UFPE, ALICE VALENÇA ARAÚJO - UFPE
Apresentação/Introdução As plantas medicinais são recursos utilizados pelo homem na busca da melhoria da sua saúde através dos tempos. Como proposta para sua utilização de forma racional, foi instituída em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), voltada para sua inserção no âmbito do SUS, a fim de garantir a ampliação das opções terapêuticas para os usuários.
Objetivos Obter o perfil do uso de plantas medicinais pelos usuários acompanhados na unidade básica de saúde (UBS) do Cajueiro no município de Vitória de Santo Antão – PE.
Metodologia Trata-se de um estudo quantitativo realizado entre Junho de 2015 a Junho de 2016 desenvolvido numa UBS de Vitória de Santo Antão – PE. O mesmo teve como público alvo os usuários (N=224) que aguardavam atendimento médico na sala de espera da UBS. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE (44328115.3.0000.5208) e os usuários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido como critério para participação do estudo. A coleta de dados foi realizada com auxílio de um formulário, dividido em duas partes: A primeira contendo questões de características socioeconômicas, e a segunda sobre a utilização das plantas. A análise foi realizada pelos softwares Microsoft Excel e RProject.
Resultados A amostra do estudo (n=224) nos aponta que, dos entrevistados, 71% afirmaram utilizar plantas medicinais como fins terapêuticos e, deste total, 89,3% foi composta por mulheres. Quanto ao item ocupação, 55,8% trabalhavam no lar, com renda inferior ou igual a 01 salário mínimo (83,6% da amostra) e com grau de escolaridade correspondente ou inferior ao ensino fundamental (50,9%). Dos que usam plantas medicinais, 17,6% afirmam ter recebido orientação profissional para este uso.
Conclusões/Considerações Tendo como referência os dados obtidos na pesquisa realizada, foi possível identificar características sobre o perfil dos usuários de plantas medicinais do município, dados estes que poderão corroborar com a elaboração de estratégias que estimulem a utilização de plantas medicinais de forma racional, a fim de que sejam inseridas como ferramenta para a promoção da saúde e como proposta de uso no âmbito da atenção primária.
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