Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC26a - Análises da situação de saúde dos povos indígenas

26058 - TENDÊNCIA DA TUBERCULOSE EM INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS NO BRASIL.
THAIS FURTADO FERREIRA - UFMA, ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS - UFMA, ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS - UFMA, POLIANA SOARES DE OLIVEIRA - UFMA, ANA PATRICIA BARROS CAMARA - UFMA, SÂMEA CRISTINA SANTOS GOMES - UFMA, LUCIANA BARROSO DIAS CORRÊA - UFMA, FRANCELENA DE SOUSA SILVA - UFMA, ROBSON SOUSA PRASERES - UEMA, MARCELA RODRIGUES DE CASTRO - UFBA


Apresentação/Introdução
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa e apesar de ser curável ainda se configura como um problema de saúde pública global. Os indígenas estão distribuídos em todo o Brasil, estando a maioria na região Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nos povos indígenas de toda América Latina foram encontradas elevadas prevalências de tuberculose, principalmente nos grupos amazônicos brasileiros.



Objetivos
Analisar a tendência da tuberculose em indígenas e não indígenas no Brasil.


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico realizado com todos os casos novos de tuberculose notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, durante o período 2011 a 2016, tendo como unidade de análise o Brasil, suas regiões e os estados. Os dados foram analisados separadamente para indígenas e não indígenas. Para o estudo da tendência utilizou-se um modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob parecer nº2035750 e na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa sob parecer nº 2102571.




Resultados
Em relação à tendência geral da tuberculose no país, esta encontra-se estável nos dois grupos. Na análise por regiões, as regiões Norte, Sul e Centro-Oeste apresentaram tendência estável nos dois grupos. Já a região Sudeste apresentou tendência decrescente nos dois grupos. A região Nordeste apresentou um padrão mais diferenciado em relação aos dois grupos visto que nos indígenas a tendência foi estável enquanto que em não indígenas a tendência foi de queda. Na análise por estados, observamos que a tendência se comporta de forma divergente entre os dois grupos. No grupo de não indígenas observa-se um maior número de estados com tendência decrescente em relação aos indígenas.


Conclusões/Considerações
Os dados do presente estudo nos permitem concluir que a tuberculose afeta desproporcionalmente os povos indígenas brasileiros e ao identificar regiões e estados prioritários podem contribuir para a elaboração e fortalecimento de ações de controle mais específicas.

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