27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC26a - Análises da situação de saúde dos povos indígenas |
25386 - MORBIDADE POR DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA RELACIONADO À COBERTURA POR ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, MATO GROSSO, 2008 A 2015 JACKELINE DE MIRANDA MENDES - UNEMAT, HELENA FERRAZ BUHLER - UNEMAT, KARINA NONATO MOCHEUTI - UNEMAT, KARLLA RARYAGNNE TEIXEIRA - UNEMAT, ANA CAROLINA DE LARA PEREIRA - UNEMAT
Apresentação/Introdução O Brasil apresenta uma transição demográfica e epidemiológica, inclusive nas populações indígenas, devido à combinação de fatores sociais, demográficos e de acesso a serviços de saúde. Esta transição condiciona a elevação das internações pela Diabetes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), implicado á Atenção Básica (AB) estratégias para minimizar estágios mais graves destas doenças.
Objetivos Descrever a relação entre as internações por DM e HAS com a cobertura por Estratégia de Saúde da Família (ESF), em população maior de 60 anos residente nas regiões de saúde do estado de Mato Grosso no período de 2008 à 2015.
Metodologia Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa das taxas de internações por DM e HAS em maiores de 60 anos. Os dados referentes as internações foram obtidos por meio do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), já a proporção de cobertura de ESF foi obtida por meio do Sistema de Informação da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SIAB/SUS) e do Sistema de Informação de Dados de Recuperação Automática (SIDRA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística segundo as regiões de saúde do estado de Mato Grosso no período de 2008 à 2015.
Resultados Em relação às taxas de internações por DM, aproximadamente 65% das regiões de saúde mostraram tendência de elevação, enquanto para as taxas de internações por HAS mostraram tendência de queda ao longo do período estudado. A região de saúde do Norte Araguaia Karajá Matogrossense apresentou os valores mais elevados, tanto para as taxas de internações para DM quanto HAS durante o período. A proporção de cobertura de ESF apresentou com um padrão de 80% ou mais nas regiões de saúde. A região de saúde com a menor cobertura de ESF foi a da Baixada Cuiabana (20,63%).
Conclusões/Considerações Conclui-se que a população indígena, ainda apresentam dificuldades para a acessibilidade às ações da AB elevando assim as hospitalizações por DM e HAS. As regiões de saúde com municípios mais populosos ainda apresentam dificuldades de cobertura de ESF. Sugerem-se ações estratégicas na Atenção Primária com ênfase aos hábitos culturais e de mudanças de estilo de vida e econômico em municípios do estado com população indígena.
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