Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC26a - Análises da situação de saúde dos povos indígenas

21325 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES INDÍGENAS REFERENCIADOS PARA A CASA DE SAÚDE INDÍGENA DO DISTRITO FEDERAL.
LÍVIA UMEBARA LOPES AN - UNB, BIANCA ZANGIROLAMI MENDES - FEPECS, MARIA DA GRAÇA LUDERITZ HOEFEL - UNB


Apresentação/Introdução
Pouco há publicado sobre a população indígena, a escassez de informação é devido a vários fatores como a sociodiversidade dos povos, a ocupação geográfica e a parcela de indígenas isolados. Estudos apontam uma elevada incidência das morbidades em crianças indígenas relacionada a condições sensíveis à atenção primária, tendo maior incidência em indígenas se comparada à população não indígena.


Objetivos
Este artigo visa caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes crianças e adolescentes indígenas referenciados à Casa de Saúde Indígena do Distrito Federal (CASAI/DF), bem como identificar outras morbidades e dados sociodemográficos.


Metodologia
Pesquisa de estudo transversal, de base institucional, retrospectivo acerca do perfil epidemiológico dos indígenas encaminhados à Casa de Saúde Indígena do Distrito Federal. Foram incluídas no estudo as informações de prontuários dos pacientes e os relatórios de contrarreferência por meio da adaptação de instrumento de coleta de dados. A amostra foi composta por 59 (cinquenta e nove) prontuários de indígenas com idade entre 0 e 17 anos admitidos no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. As morbidades foram decodificadas segundo a Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID-10) para análise adotou-se o programa SPSS Statistics 20®.


Resultados

De acordo com análise feita pelo programa SPSS apenas a idade teve associação com significância estatística (p = 0,001) com doenças congênitas; as morbidades mais frequentes estavam enquadradas nos capítulos XVII, XVIII e VI do CID-10 referentes às malformações congênitas, deformidade e anomalias cromossômicas; sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; e doenças do aparelho nervoso. Das 04 consultas da oncologia 03 pacientes eram oriundos do DSEI Leste de Roraima e 01 do DSEI Yanomami, que são DSEI vizinhos localizados em áreas de fronteira ao norte do país. Das 09 consultas com o neuropediatra 08 eram de xinguanos.


Conclusões/Considerações
Apesar dos resultados encontrados não poderem ser extrapolados para representação nacional ou de um DSEI específico os achados revelam um perfil de adoecimento de criança e adolescentes referenciados a CASAI-DF diferente da bibliografia encontrada podendo estar relacionadas à resolutividade que a rede dos SUS do Distrito Federal apresenta no tocante a investigação diagnóstica, assistência e o acompanhamento das morbidades apresentadas.

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